segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

"CAIXINHA MÁGICA"


Contos curtinhos. Contos curtinhos: primeiras leituras - Escola Kids(Roseana Murray)
Fabrico uma caixa mágica
para guardar o que não
cabe em nenhum lugar:
a minha sombra
em dias de muito sol,
o amarelo que sobra
do girassol,
um suspiro de beija-flor,
invisíveis lágrimas de amor.

 
Fabrico a caixa com vento,
palavras e desequilíbrio
e, para fechá-la
com tudo o que leva dentro,
basta uma gota de tempo.
O que é que você quer
esconder na minha caixa?

Por Luana Castro
Graduada em Letras

"UM PRESENTE ANTES DO NATAL"

christmas wreath
Ding, dong!
Mal ouvem a campainha tocar, precipitam-se a correr para as escadas.
Ding, dong!
— Eu é que vou abrir — diz Gabriel à irmã mais velha.
— Não, sou eu, é a minha madrinha que vem cá almoçar!
Matilde é a primeira a chegar à porta e abre-a toda contente. Lá está a Madrinha carregada com um grande embrulho. O Pai e a Mãe vêm recebê-la. A Mãe ri-se e ralha um pouco com a Madrinha:
— Um presente? Antes do Natal? Dás demasiado mimo à tua afilhada.
A Madrinha entrega o presente à Matilde e, enquanto despe o casaco, explica:
— Não é um presente de Natal. É um presente de Advento. É para toda a família.
Matilde e Gabriel arregalam os olhos. Um presente de Advento, o que é que poderá ser? Já têm um calendário do Advento com muitas janelinhas que se abrem, uma por dia. Não pode ser outro!
— O que é um presente de Advento? — pergunta Matilde.
A Madrinha abraça-a e diz:
— É um presente que ajuda a esperar pelo Natal e que já dá um arzinho de festa à casa! Anda lá, abre!
Matilde desfaz o embrulho e descobre uma linda coroa feita de ramos de pinheiro, com uma belíssima renda de seda vermelha. No centro, encontram-se mais quatro embrulhinhos de tamanhos diferentes. O pai e a mãe sorriem.
— Nós já adivinhámos o que é! É uma boa ideia. Obrigado!
Intrigados, Matilde e Gabriel abrem os embrulhos. Encontram quatro velas vermelhas, uma muito grande, uma menos grande, uma média e uma pequenina. A Madrinha coloca-as nos castiçais que estavam escondidos na coroa.
— Aqui têm a vossa coroa do Advento. Sabem como usá-la?
— Cada um acende a sua vela — diz Gabriel. — O pai a maior, a mãe, a outra a seguir, a Matilde a média e eu a mais pequena.
— Pode ser. Porém, as quatro velas não representam as quatro pessoas da família, mas as quatro semanas do Advento. Sabem o que é o Advento?
— É o tempo antes do Natal— diz Matilde com ares de importância.
— É quando esperamos pelo nascimento de Jesus e pelos chocolates — acrescenta Gabriel com um ar de glutão.
— É isso mesmo — diz a Madrinha. — Hoje é o primeiro dia do Advento. Portanto, acende-se a primeira vela. A maior. No próximo Domingo, a segunda. E assim por diante. É uma forma de dizer que Jesus é a luz que ilumina a nossa vida!
O Pai pousa a coroa em cima da mesinha da sala e acende a primeira vela.
— Porque é que as velas não são todas do mesmo tamanho? — pergunta Matilde.
— Porque a primeira vai arder durante mais tempo do que a última — explica a Madrinha. — E assim, na noite de Natal, têm todas o mesmo tamanho! É mais lindo assim, não?
Christine Pedotti
24 histories de Noël pour attendre Jésus
Paris, Mame, 2007
(Tradução e adaptação)

"GRANDE LIÇÃO"

  
  Tarde cândida e alegre. Passarinho cinzento pousa num galho, balouçado pelos ventos brandos.

  Olha em frente e vê uma flor em botão.

  O passarinho cinzento diz-lhe:

  - Vejo que guardas nas entranhas muita beleza e muito perfume. Observo que conduzes grandes valores. Advirto-te, antes do teu desabrochar, para o necessário e real aproveitamento da tua vida. Nada ofereças, minha flor, sem a indispensável reciprocidade. A natureza não passa de enorme máquina a refletir o espírito do comércio. Dar e receber - eis o lema.

  - A flor humilde respondeu:

 - Considero interessantes tuas palavras, contudo não posso e não devo obedecê-las. Para vir ao mundo, nada paguei; do que trago comigo, nada comprei, tudo é bênção da vida. Apenas um impulso move minhas manifestações diante do Universo: dar! dar sempre, incondicionalmente.
  
 O passarinho cinzento, decepcionado, alçou voo, tomando direção desconhecida.

  Horas depois, ele volta a descansar na mesma árvore e, vendo a flor que desbrochava efusivamente, insistiu:

  - Percebo que és mesmo ingênua, embora valiosa e útil. Tuas pétalas são graciosas... teu aroma, inebriante. Por que não pensas em oferecer, exigindo? É justo, minha amiga, que tudo a sair das nossas vidas obedeça ao sistema de troca. Não prodigalizes os recursos maravilhosos de teu ser a quantos se aproximem de ti. Pensa nas tuas necessidades pessoais.

  A flor vermelha, timidamente esclarece:
  - Sinto alegria em distribuir fraternalmente as dádivas que detenho, e nesta mesma alegria me renovo a cada momento, encontrando assim a mais sublime recompensa. 

  O passarinho cinzento, frustrado, bate asas. 

  Dias depois retorna ao ramo verde. Lembra-se da flor, buscando-a com o olhar ansioso, mas observa-a murcha, sem beleza e sem fragrância.

  Orgulhoso, monologou: eis o destino de todo aquele que só pensa em dar. E saiu voejando em busca das migalhas que constituíam o seu sustento no dia-a-dia.

 Passado mais algum tempo, o passarinho cinzento, absorto na visão das aparências, mas cansado, repousa novamente no velho galho. Subitamente recorda-se da flor bondosa. Volve o olhar em direção à sua haste e leva um susto. Percebe, para seu constrangimento, que a flor não havia propriamente desaparecido; metamorfoseara-se em belo e substancioso fruto.

 Nesse instante o passarinho cinzento, trucidado pela própria inveja, caiu morto.

         ( Autor: R. Tagore - Da obra "Notícias do Cristo - Diversos Espíritos de  ARISTON S. TELES)

Conclusão pessoal:

  A historinha narra sobre dois personagens que possuem ideias diferentes: a flor, simbolizando a bondade e a beleza e o passarinho egoísta e invejoso e na intensão de transformar os sentimentos da flor, o passarinho foi derrotado pela sua própria maneira de ser.
                                       Sônia Lúcia


Imagem do Google
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domingo, 27 de dezembro de 2015

"ZÉ NOEL" (WALT DISNEY - ZÉ CARIOCA) - Parte 3

CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA DIVIDIDA  EM PARTES: 1, 2 e 3
(última parte):
 

 Encontramos  agora o nosso protagonista, roncando: "z z z z z z" em sua cama e ali presentes: a namorada Rosinha e o amigo Nestor, tentando acordá-lo:
  - "Zé! Zé! Acorde!" - dizia Rosinha.
  - "Acorde, Zé! Já é quase meia-noite, rapaz!" - falava Nestor. 
  - "Hã? Hein? NESTOR? ROSINHA? O que vocês vieram fazer aqui NO CÉU?" - Manifestou-se Zé Carioca assustado.
  - "Que céu o quê, Zé! Pare de sonhar com os anjinhos e acorde de uma vez!" - falou seu amigo.
  - "Como você não chegava nunca em casa pra Ceia de Natal, ficamos preocupados e..."
  - "Viemos procurar você!" - falaram respectivamente: Rosinha e Nestor.
  - "É mesmo?" - Respondeu, interrogando, ainda sob efeito do sono e do sonho que tivera.
  - "Xii! Agora me lembro! Andei tanto hoje, tentando arranjar dinheiro pra comprar os presentes de Natal pra vocês... que cheguei muito cansado e dormi direto!" - Lembrou.
  - "Ora, Zé, esqueça!" - disse o amigo.
  - "Sim! Como sabemos que você está sempre DURO... fizemos uma VAQUINHA e compramos isto pra você!"
  - disse Rosinha, entregando o pacote ao namorado.
  - "Feliz Natal, Zé!" - cumprimentou o amigo Nestor.
  - "Puxa! Uma rede novinha em folha! Como vocês são bacanas!" - agradeceu, pondo-se a pensar em seguida: 
  - "E agora? Não tenho nada pra retribuir o presente! Que pena que tudo aquilo foi um sonho..." - dizendo em seguida:
  - "Bem eu não arranjei dinheiro e..."
  - "Ora, Zé! Nós gostamos de você assim mesmo!" - e na sequência:
  - "É isso aí!" - falaram respectivamente: Rosinha e Nestor.
  - "Vocês são tão legais que... epa! o que é isso?" - falou assustado...  levando os dois  a uma interrogativa ("?
  - "Não! Não pode ser! Estes são os pacotes que eu tinha, NO SONHO, escolhido pro Nestor e pra Rosinha... e que Papai Noel ia me dar como pagamento por tê-lo ajudado!"





  Zé segurava os dois pacotes, sem ainda conter o susto. O que não era diferente com os dois. Rosinha, foi a primeira a falar:
  - "! Como você é legal! Escondeu os nossos presentes de Natal pra nos fazer uma surpresa!" 
  - "Puxa..." - falou Nestor, sem ter mais o que dizer.
  - "Não! Não pode ser!" - pensava incrédulo o papagaio.
  Enquanto os dois examinavam seus presentes, desconhecendo completamente o que acontecera horas antes.
  - "Ohhh! Que lindo, Zé!" - falou Rosinha, expondo a sua frente o belo vestido azul. E Nestor, desembrulhava o presente, para o quê dizia:
  - "Isto está parecendo um... um... guarda chuva igual ao seu, Zé! Você é mesmo um amigão!"
  - "Sou é?"
  - "E este vestido? Você acertou até na cor, Zé!" - falou com entusiasmo Rosinha, beijando o namorado.
  - "Não estou entendendo mais nada! Enfim... Vocês gostaram da surpresa? Eh, eh!" - Embora  perplexo ainda, assumiu finalmente o acontecido. Enquanto Rosinha alegre dizia:
  - "Zé você é o maior!" 
  - "Bacana mesmo!" - falava Nestor, já abrindo o guarda-chuva.
  - "Bem... então..."  - admite em definitivo o nosso protagonista
  - " FELIZ NATAL!" - dizem ao mesmo tempo, os três abraçados.
Enquanto lá fora se encontrava com suas renas, Papai Noel que piscando e do seu modo sorria: 
  - "Oh, oh, oh, oh!"
Fonte:
"Zé Carioca" - Nº 2378 - Páginas: 3, 4, 5, 6 e 7 (Editora: Abril) - www.disney.com.br

                                            FIM


      Observação Importante:
  Aí temos um trabalho que elaborei em três partes. A priori, com total exclusividade, para este blog.
  Muito embora eu tenha sido 100% fiel ao conteúdo de todo o "diálogo dos balões da revista em quadrinhos", solicito a permissão dos autores (Walt Disney) para a permanência do mesmo nesse instrumento, que tenho utilizado até o momento, como entretenimento. Caso não seja permitida, gostaria de ser comunicada para que eu providencie a remoção do mesmo. 
  Acatarei qualquer decisão.

      Com todo meu apreço,

                            Sônia Lúcia Siqueira Dias 
Belém, 28 de dezembro de 2015 

"ZÉ NOEL" (WALT DISNEY- ZÉ CARIOCA) - Parte 2

Dando continuidade a história iniciada na página anterior:

  "Finalmente..."! 
  - "...Irmãos Metralha e Mancha Negra, Penitenciária de Patópolis... e ACABOU!" - Falou um dos duendes.
  - "Ufa! Agora posso descansar um pouco!" - Retrucou aliviado Zé Carioca.
  - "Vejam o Papai Noel, está chegando!" - Referiu um do grupo ao escutar o "tlim! tlim! tlim!" das renas do Papai Noel.
  - "Viva! Iupii!" - Festejou um outro.
  - "Oba! Agora que o serviço já acabou, vou pedir pra ele me deixar ir embora!" - Pensou o Zé Carioca.
  - "Oh, oh, oh! Olá rapazes! Vejo que vocês trabalharam direitinho! Mas tive alguns contratempos e precisarei de alguém que me ajude nas entregas!" - Pediu Papai Noel. Só dando tempo do Zé dizer: - "Eu queria pedir ao senhor pra..."
  - "Pra me ajudar Zé? Puxa! Nunca tive um secretário tão esforçado!"
  - "Glup! Não, Papai Noel! Eu só queria..."
  - "Ora não precisa ficar tão acanhado Zé! Afinal, você é o meu secretário!"
  - "Bem eu... glup! E-Está bem!" Falou o Zé, constrangido. - e pensando assim: - " por que eu não aprendo a calar o bico?"
  - "Muito bem! Você entregará somente as encomendas de Gansópolis! O resto fica por minha conta! Agora pegue o trenó sobressalente... E boa viagem!" - falou Papai Noel com firmeza. Enquanto Zé Carioca, atrapalhado, respondeu:
  - "Mas eu nunca dirigi um trenó antes e..."
  - "Não se preocupe com isso, Zé! As minhas renas conhecem perfeitamente o caminho! É só você segurar as rédeas e, depois, jogar os pacotes pelas chaminés!"
  - "C-chaminés?" - Titubeou o Zé."
  - "Sim! E é bom você se apressar! Falta apenas uma hora pra meia-noite!" - falou rigidamente, Papai Noel.
  - "Eu vou ter só uma hora pra entregar tudo isso?" - Disse preocupado o Zé.
  "E assim..."
  - "Nunca trabalhei tanto na minha vida! Mas, quando a Rosinha e o Nestor virem o que vou dar a eles de Natal, vai valer a pena" - falou Zé Carioca conformado.
  E lá se foi o protagonista da história segurando as rédeas das renas e estas com seu conhecido barulho: 
  - "Tlim! tlim! tlim! tlim!"
  Enfim, Zé Carioca visualizou a placa de aviso enterrada nas nuvens: "BENVINDO À GANSÓPOLIS" - e mais contente:
  "Chegamos! Agora é só ir distribuindo os presentes!"
  E dirigiu-se à primeira residência de nº 251 -  GANSELMO.
  "Seu Ganselmo... confere!"
E sob o "Tlim! Tlim!" das renas tentou fazer a entrega. Porém o presente não entrava na chaminé.
  Zé cansado, reclamou: 
  - "Uf! Não quer entrar!" - tomou uma atitude: - "se não vai por bem, vai por..."
  "Iau! - Lá se foi o Zé entrando também pela chaminé. Ao conseguir sair,  bradou: 
  - "Quase que o seu Ganselmo recebe um papagaio do Papai Noel!" - Falou o Zé, já se dirigindo para as outras entregas. 
  E a Lua Cheia despontava brilhante no Céu azul Natalino.
  - "Seu Gann Gorra... confere!"
  - "Essa é boa! Agora o pacote é pequeno demais!" - retrucou ao se deparar com uma enorme chaminé.
  "E, um pouco antes da meia-noite..."
  - "Ufa! Esta foi a última entrega! Agora é só devolver o trenó pro Papai Noel e ir até a casa da Rosinha cear e..." - lá se foi ele com as renas:
"Tlim! tlim! tlim! tlim!"

FINAL DA SEGUNDA PARTE !!!

sábado, 26 de dezembro de 2015

"ZÉ NOEL" (WALT DI SNEY - ZÉ CARIOCA) - Parte 1

   
Noite de Natal. Os ponteiros se aproximavam velozmente de meia-noite do dia 24 de dezembro.
  Zé Carioca, o nosso principal personagem, era o ilustre Secretário do Papai Noel, atendendo a um anúncio do jornal da cidade local.
  Atarefado com os atrasos e pendências que requer a importante data; no decorrer, tenta dar conta do seu "recado", assumido como trabalho sério, correndo para todos os lados, dando ordens e mais ordens aos três vassalos (duendes) que contratara como equipe de apoio.
  Trata-se de uma história em quadrinhos que transformei em narrativa.
  E a mesma inicia com a fala de Zé Carioca que diz assim:
                                                                                     (Sônia Lúcia)


  - "Mais depressa rapazes! Faltam apenas quatro horas pra meia-noite! O Papai Noel deve vir buscar os presentes que faltam daqui a pouco!" 
  - "Estamos fazendo (puf!) o possível, Zé!" - Respondeu um dos empregados, demonstrando cansaço.
  - "Ainda tenho que ler todas estas cartas do pessoal que encomendou presentes!" - Continuou Zé Carioca, apontando para um imenso saco. 
  - "Então é melhor começar logo, Zé, ou não acabaremos a tempo!"   - Falou um dos vassalos.
  - "Ser secretário do Papai Noel não é brincadeira! Mas esta trabalheira toda vai valer a pena..." - falou o papagaio, já se sentindo estafado.
  E continuando, explicou:
  - "Eu estava sem um tostão pra comprar os presentes de Natal do Nestor e da Rosinha, quando li um anúncio do Papai Noel, no jornal, pedindo um secretário!"
  - "E você foi o único candidato que apareceu, Zé! Todos sabem que o serviço aqui é puxado!" Expressou-se o companheiro.
  - "É... mas eu não tinha outra saída! Bem, eu leio as cartas... E você providencia os presentes!" - Decidiu.
  - "Tá legal!" - respondeu o ajudante, que em seguida pensou: - o jeito de ele falar pega!
Voltando-se para as cartas, Zé Carioca falou com ares de espanto:
  - "Hum... esta menina quer três cangurus de verdade... cangurus de verdade? Onde vou arranjar isso?"
  - "Na Austrália Zé!" - Falou enfaticamente, um companheiro.
  - "Então mande já dois duendes pra Austrália!" Ordenou o papagaio.
  - "Falou cara! Disse seu interlocutor. E em pensamento prosseguiu: - "Outra vez?" - saindo em desabalado voo.
  E com toda rapidez possível, Zé continuou seu trabalho de leitura às cartas.
  - "Humm... bolas, bonecas, quebra-cabeças, autoramas... Tudo isso tem no estoque!" 
  - "Puf! Puf! - arfava um dos duendes, com visível cansaço."
  Mais tarde...
  - "Ufa! Esta foi a última carta! Agora acho que vou dar uma mãozinha pros duendes..." - falou Zé aliviado.
  E eles, cada vez mais fatigados, arfavam: 
  - "puf! puf! - ufa!"
  Até que: - "Pode ir descansar, rapaz! Eu cuido disso!" - Dirigiu-se Zé Carioca a um deles. Ao que foi respondido:
  - "O-obrigado, Zé!"
  Porém, ainda atribulados, prosseguiam o trabalho ajudando um ao outro, separando os presentes:
  - "Sr Patinhas, Patópolis!"
  - "Puf! Está bem! Puf! Puf!" 
  - "Tá! - Concordou Zé Carioca."
  E assim, prosseguiam às futuras entregas:
  - "Sr. Ganselmo, Gansópolis... vovó Donalda, Patópolis... Sr. Gluglielmo, Perusópolis..."
  E de tão tonto que estava, o papagaio repetia:
  - "Patópolis, Gansópolis, Patópolis, Perusópolis..."
  E seus ajudantes continuavam:
  - "Mickey e Minnie, patópolis... Nestor e Rosinha, Rio de Janeiro..."
  Mais adiante, Zé Carioca também prosseguia: 
  - "Patópolis... Nestor e... Nestor e Rosinha? Mas estes são os presentes que escolhi pra eles... e com os quais o Papai Noel, vai me pagar por ajudá-lo hoje!"
  - "Pra Rosinha, escolhi um vestido azul que ela queria há muito tempo..." - continuava Zé Carioca. "E pro Nestor, eu escolhi um guarda chuva igual ao meu! Assim ele para de pedir o meu emprestado pra dar umas voltinhas!"
  E toda a equipe, também não parava de separar presentes:
  - "Pateta, Patópolis... Patacôncio, Patópolis... Srta. Pata Ativa, Boi-Tantã...  
  - Até que todos admirados (!) : - "Ei, Zé! O que aconteceu? - Por que você parou, Zé?"
  - "Hã? por que vocês pararam?" (retornou o Zé) - "Glup! Quem , EU? Nada disso! Vamos lá! Rio de Janeiro... Patópolis..."
  E quase sem pausar, os duendes continuavam:
  - "Patacôncio, Patópolis..."


      OBSERVAÇÃO:
  Por considerar uma narrativa muito longa, me defini por dividi-la em três etapas, com três postagens; trazendo não apenas, melhor conforto, assim como, uma certa expectativa ao leitor, à continuação da história. 
                                 ( Sônia Lúcia )

Imagem do Google                                              

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

"O MERCADOR E O GÊNIO"

"O MACACO E O COELHO"

 

  “Um macaco e um coelho fizeram a combinação de um  matar as borboletas  e o outro matar as cobras.
  Logo em seguida o coelho dormiu.
  O macaco veio e puxou-lhe as orelhas.
  - Que é isso? – Gritou o coelho, acordando de um salto.
 O macaco deu uma risada: Ah, ah! Pensei que fossem duas borboletas...
 O coelho danou com a brincadeira e disse lá com seus botões:  “Espere que eu te curo”.
 Logo depois o macaco se sentou numa pedra para comer uma banana. O coelho veio por trás, com um pau, e lepte! Pregou—lhe uma grande paulada no rabo.
 O macaco deu um berro, pulando para cima duma árvore a gemer de dor.
 - Desculpe, amigo – disse lá debaixo o coelho. –  vi aquele rabo torcidinho em cima da pedra, e pensei que fosse uma cobra.
Foi desde aí que o coelho, de medo do macaco passou a morar em buraco.”

                                     Monteiro Lobato
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

"A TURMA DO TIBA" (Quadrinhos)

História em Quadrinhos Empresarial Tiba



Pesquisa na Internet p/ Sônia Lucia

"SABEDORIA"

  
   "Em um distante e quase inacessível povoado existia um homem muito sábio, ele era consultado em tudo que alguém fosse dizer ou fazer diante das mais diversas situações.
   Esse sábio já estava muito velho e cansado e por natureza, morremos quando chegarmos nesse ponto.
   Era de costume neste povoado colocar uma vela na mão do falecente. Segundo a tradição, se alguém morresse sem uma luz na mão, a alma passaria toda a eternidade na escuridão.
   Os parentes, os amigos e todos que estavam perto do velho sábio desesperaram-se, pois não encontravam uma vela para colocar na sua mão.  
   No meio daquela confusão apareceu um menininho de 5 anos com uma brasa e um pouco de areia, carregando a brasa em cima de um pedaço de chapa. O garotinho colocou a areia na mão do velho sábio e depois  colocou a brasa.
   O velho sábio olhou para aquele garotinho e disse:
   
   "É MORRENDO E APRENDENDO"

   A sabedoria é o que move os propósitos e os sonhos do ser humano. Já imaginou se não fosse a sabedoria, como seria nosso mundo? Ou melhor, nem seria, porque Deus usou de sabedoria para criá-lo.
   Se todos nós usássemos sabedoria para resolvermos todas as questões da vida, como seria nosso mundo?
    Vamos sonhar um pouquinho:
     Não teríamos poluição.
     Não teríamos mortes causadas por violência.
     Não teríamos pobreza.
     Não teríamos...
     Vamos parar um pouquinho de sonhar. Que tal mudarmos o quadro do nosso bairro, nossa cidade, nosso país e nosso planeta. Usando sempre a sabedoria ao invés da força, da crítica, da ignorância e da injustiça.
      Não vamos conseguir mudar o mundo, mas vamos escrever um novo capítulo para ele.

"A Sabedoria serve de freio à juventude, de consolação à velhice, de riqueza aos pobres e de ornamentos aos ricos"
                                                             Diógenes 
 "Prefiro uma gota de sabedoria que uma tonelada de riqueza"
                                                             Anaxágoras 
    
                   (Da obra "O que é realmente IMPORTANTE?" de Juvenal Delfino - Editora ADOS)

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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

"A LENDA DAS RENAS DO PAI NATAL"

coroa de natal

Lendas de Nata
A Lenda das Renas do Pai Natal


pai natal e as suas renasO mito das Renas do Pai Natal foi criado na Europa do séc. XIX, a partir do costume de nos países como o Canadá (Norte), Alasca, Rússia, Escandinávia e Islândia, as pessoas se deslocarem na neve, usando um trenó puxado por renas.
Porém, as renas do Pai Natal são especiais pois, apesar de serem semelhantes às renas que existem nesses países, são as únicas renas que conseguem voar, de modo a que o Pai Natal possa entregar os presentes no dia certo e sem atrasos a todas as crianças do mundo inteiro.
Na tradição Anglo-saxónica original só existem oito renas, número habitualmente utilizado para puxar os trenós tradicionais. Os seus nomes são: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen ou em português, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago. A rena Rudolph ou Rodolfo, que acabou por ser a mais conhecida, só mais tarde integrou o grupo (1939).
Conta-se que o Pai Natal ao chegar a uma das casas para entregar os presentes, encontrou por acaso a rena Rodolfo, que era diferente das suas outras renas pois tinha um nariz vermelho e luminoso. Como nessa noite o nevoeiro era muito intenso, o Pai Natal pediu a Rodolfo que se juntasse a ele e liderasse as suas renas de modo a que não se perdessem pelo caminho. A partir daí, Rodolfo passou a ser a rena que guia o trenó do Pai Natal todos os Natais.
                                       (natal.com.pt/lendas-do-pai-natal)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

"CONTOS DO NATAL"

vela de natal para leitura


O Pinheiro de Natal


pinheiroConta a história que na noite de Natal, junto ao presépio, se encontravam três árvores: Uma tamareira, uma oliveira e um pinheiro. As três árvores ao verem Jesus nascer, quiseram oferecer-lhe um presente. A oliveira foi a primeira a oferecer, dando ao menino Jesus as suas azeitonas. A tamareira, logo a seguir, ofereceu-lhe as suas doces tâmaras. Mas o pinheiro como não tinha nada para oferecer, ficou muito infeliz.
As estrelas do céu, vendo a tristeza do pinheiro, que nada tinha para dar ao menino Jesus, decidiram descer e pousar sobre os seus galhos, iluminando e adornando o pinheiro.





              Natal com Jesus


Era uma vez, um menino que gostava muito do Natal.
Cresceu e percebeu que a única coisa que lembrava NATAL era o presépio por debaixo da sua arvore de natal. Prendas, luxos, roupas novas, gula quando... NATAL era simplesmente um marco de lembrança, daquilo que deveria ser os restantes 364 dias.
Nesse dia, depois de jantar, foi para o seu quarto, olhar o céu e pediu: Querido menino Jesus iluminai os avarentos como a ESTRELA iluminou Belém e aconchegai os pobres assim como a FAMÍLIA foi aconchegada nas palhinhas.
Uma chuva de estrelas alvoraçou o céu e dele emergiu muitas pombas, que voavam em direções opostas procurando cada uma um lar.
Traziam no seu coração esperança, partilha e amor e no seu canto palavras doces, para uma noite de NATAL.

Enviado em Dezembro de 2014 por Sandra e Benjamim Miguel que assim se ofereceu ao menino Jesus.

PESQUISA NA iNTERNET P/ sÔNIA LÚCIA

"LENDAS DO NATAL"

A Lenda da Rosa de Natal

luzesNa noite em que o menino Jesus nasceu, uma pequena pastora, que no monte guardava o seu rebanho, viu passar alguns pastores e três Reis Magos, que se dirigiam para o estábulo onde Jesus estava, em palhas deitado, junto de Maria e José. Os pastores levavam presentes e, os três reis magos, levavam ricas ofertas de ouro, incenso e mirra!
A pequena pastora ficou triste, pois não tinha nada para oferecer ao menino Jesus, e começou a chorar. Um anjo, que por ali passava, ao ver tamanha tristeza, passou junto da menina e, quando as suas lágrimas caíram na terra gelada, transformou-as em lindas rosas brancas, que a menina com o coração carregado de felicidade, rapidamente apanhou e levou como oferta ao menino Jesus.


coroa de natal


A Lenda da Flor de Natal

flor de natal Diz a lenda, que uma menina chamada Pepita, sendo pobre, não podia oferecer um presente merecedor ao menino Jesus, na missa de Natal. Muito triste, contou o facto ao seu primo Pedro, que ia com ela a caminho da igreja. Este disse-lhe que ela não tinha que estar triste, pois o que mais importa quando oferecemos algo a alguém, é o amor com que oferecemos, especialmente aos olhos de Jesus.Pepita lembrou-se então de ir recolhendo alguns ramos secos que ia encontrando pelo caminho, para Lhe oferecer.
Quando chegou à igreja, Pepita olha para os ramos que colheu e começa a chorar, pois acha esta oferenda muito pobre. Mesmo assim, decide oferecê-las com todo o seu amor. Entra na igreja e, quando deposita os ramos em frente da imagem do menino Jesus, estes adquirem uma cor vermelha brilhante, perante o espanto de toda a congregação presente. Este facto foi considerado por todos o milagre daquele Natal.


Pesquisa na Internet por: Sônia Lúcia

"NATAL"

 
 Um dia, em Belém, três árvores à margem de um caminho, viam passar pessoas e bichos, todos guiados por uma enorme estrela. Perguntaram o que havia acontecido e um passante lhes disse:
  - Vamos ver o Menino Deus que nasceu.
  As três se dispuseram a segui-lo, e a oliveira falou:
  - Eu levarei o óleo das minhas olivas para amaciar a palha do seu leito.
  A figueira acrescentou:
  - Eu levarei os meus frutos para alimentá-lo.
  E as duas em coro para o pinheiro:
  - Você não poderá ir. Não tem nada para dar, e seus espinhos poderão ferir o Menino Deus.
  Assim, ficou o pobre pinheiro à margem do caminho, choroso e desconsolado. Vendo tanta tristeza, a estrela aproximou-se e perguntou em que poderia ajudar. O pinheiro contou sua desdita. A estrela, condoída de sua sorte, cobriu-o de pequenos e luminosos pontos, dizendo:
  - Agora podes ir também; já tens o que dar. Vai alegrar os olhos do Menino Deus.
  E o pinheiro foi a mais bela árvore a visitar Jesus.

                                                                     "Revista Petrobrás"

Imagens do Google

O MENINO QUE MENTIA

 
 Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar uma peça nos vizinhos. 
  - Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas!
  Os vizinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo nenhum.
  Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar. E ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar. E ele caçoou de todos.
  Mas um dia o lobo apareceu de fato, e começou a atacar as ovelhas.
  Morrendo de medo, o menino saiu correndo.
  Um lobo! Um lobo! Socorro!
  Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho.
                                                                 ( ESOPO)
Moral:

Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.

O modo mais rápido de perder o caráter é deixar de ser honesto.

                                  ( Tradução de Luiz Raul Machado)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

"O EMPACADO" de MAURÍCIO DE SOUSA


A historinha a seguir, começou com Chico Bento dando uma carona de carroça à Rosinha, sua namorada.
- Brigada pela carona, Chico!
- Di nada! Respondeu ele.
Quando de repente... o burrico parou.
- Ué! Parô di andá! - Disse Rosinha.
- Impacô! - Falou Chico para Rosinha.
Em seguida, se dirigindo ao burrico, ordenou-lhe:
-Vamo! Eia! Paga a arfafa qui ocê come!
E ele não saiu do lugar.
Nuvens escuras surgiram no Céu, chamando a atenção de Rosinha que apontando, falou:
- Vem vino um temporar aí!
- Nossa! É mermo! - Confirmou Chico Bento.
Enquanto seu burro continuava empacado, Chico passou a mão no chicote e açoitou-o, gritando:
- Eia, priguiçoso! Eiaaa! 
- Chico! Pur que ocê tá batendo no coitadinho? - Expressou muito zangada, Rosinha.
- Mais, Rosinha... É ansim qui a gente faiz prele andá! - Falou novamente, mais calmo.
Enquanto  muito aborrecida, apontando-lhe o dedo, disse Rosinha:
- Ah, é? Ocê gostaria di tá puxano a carroça i ele aqui te bateno?
- Quê? Eu isperto como sõ, puxano carroça? Ah, ah, ah, ah...
Em seguida, ouviu-se um trovão interrompendo os dois: CABRUM!!!
Muito assustada, Rosinha, aos berros, disse assim:
- Eu num quero mi moiá! Faiz arguma coisa!
Num ímpeto, a toda pressa, Chico desceu. subiu o burro, colocando-o em seu lugar e tomou as rédeas da carroça, bradando toda sua raiva, saiu puxando-a... Enquanto a chuva começava a cair com toda a força.

         (Do gibi "CHICO BENTO" de nº 13)

OBSERVAÇÕES

Mais uma vez estou aqui pedindo licença e ao mesmo tempo prestigiando um célebre escritor e cartunista, conhecido e amado pelas crianças e muito admirado pelo público adulto.
 Para transcrever a história de apenas 2 páginas e 2 personagens, transformando "quadrinhos" em conto/narrativa precisei fazer pequenas adaptações, sendo, no entanto, cem por cento fiel às falas originais dos balões (todas iniciadas por travessão) e às imagens dos doze quadrinhos que compõem a referida história.
 Na oportunidade venho agradecer também por permitir-me dar vazão  ao dom de escrever que tenho desde a mais tenra idade. MUITO OBRIGADA!  (Sônia  Lúcia)

            CONCLUSÃO PESSOAL

 A historinha vem nos provar que não devemos contar vantagem jamais, dizendo de alguma forma o provérbio: "Dessa água não beberei.", sob o risco de nos contradizermos futuramente, confirmando um outro provérbio que diz mais ou menos assim: A boca fala e alguma coisa em nós, paga. Ou então: "Falou. Pagou." Há ainda um outro dito popular que afirma: "Não devemos jogar farofa no ventilador." Todos significam que a reflexão deve vir antes da fala, para que não se corra o risco de passarmos por situações vexatórias que antes fora enfaticamente negadas por nós mesmos. 

                                                               (Sônia  Lúcia)                                                                                                              

domingo, 13 de dezembro de 2015

"A SERPENTE E O SÁBIO"

  "Contam as tradições populares da Índia que existia uma serpente venenosa em certo campo. Ninguém se aventurava a passar por lá, receando-lhe o assalto. Mas um santo homem, a serviço de Deus, buscou a região, mais confiado no Senhor que em si mesmo. A serpente o atacou, desrespeitosa. Ele dominou-a, porém, com o olhar sereno, e falou:

  - Minha irmã, é da lei que não façamos mal a ninguém.

  A víbora recolheu-se, envergonhada. Continuou o sábio o seu caminho e a serpente modificou-se completamente. Procurou os lugares habitados pelo homem, como desejosa de reparar os antigos crimes. Mostrou-se integralmente pacífica, mas, desde então, começaram a abusar dela. Quando lhe identificaram a submissão absoluta, homens, mulheres e crianças davam-lhe pedradas. A infeliz recolheu-se à toca, desalentada. Vivia aflita, medrosa, desanimada. Eis, porém, que o santo voltou pelo mesmo caminho e deliberou visitá-la. Espantou-se, observando tamanha ruína. A serpente contou-lhe, então, a história amargurada. Desejava ser boa, afável e carinhosa, mas as criaturas perseguiam-na. O sábio pensou, pensou e respondeu após ouvi-la:
  - Mas, minha irmã, ouve um engano de tua parte. Aconselhei-te a não morderes ninguém, a não praticares o assassínio e a perseguição, mas não te disse que evitasses de assustar os maus. Não ataques as criaturas de Deus, nossas irmãs no mesmo caminho da vida, mas defende a tua cooperação na obra do Senhor. Não mordas, nem firas, mas é preciso manter o perverso à distância, mostrando-lhe os teus dentes e emitindo os teus silvos.

Francisco Cândido Xavier.
  Os Mensageiros. Pelo Espírito André Luiz. FEB.

PESQUISA à INTERNET feita por: Sônia Lúcia 

"O DISCÍPULO HONESTO"

  "Uma vez um rabino decidiu testar a honestidade de seus discípulos; por isso os reuniu e fez-lhes uma pergunta:
  - O que vocês fariam se estivem caminhando e achassem uma bela bolsa de dinheiro caída na estrada? - perguntou.
  - Eu a devolveria ao dono -, disse um discípulo.
  "A resposta dele foi muito rápida, preciso descobrir se ele realmente pensa assim", pensou o rabino.
  - Eu guardaria o dinheiro se ninguém me visse encontrá-lo -, disse um outro.
  "Ele tem uma língua fraca, mas um coração mau", o rabino falou consigo.
  - Bem, rabino - disse um terceiro discípulo - , para ser honesto, acredito que eu ficaria tentado a guardá-lo. Por isso, eu rezaria a Deus pedindo que me desse forças para resistir a tal tentação e para fazer a coisa certa.
 "Ah!", pensou o rabino. "Eis o homem no qual eu posso confiar.""

OBSERVAÇÃO:

Como nos lembra esta história do Folclórico Judaico, a Fé é,  frequentemente, o caminho para outras virtudes, (neste caso foi a Honestidade).

Imagem do Google

sábado, 12 de dezembro de 2015

"O ALDEÃO" (baseado em uma história de Natal... atribuída à LEÓN TOLSTEI)


Ria Slides Um aldeão russo, muito devoto,  constantemente pedia em suas orações  que Jesus viesse visitá-lo em  sua humild...
  Na véspera do Natal sonhou que o Senhor iria aparecer-lhe. Teve tanta certeza da visita que, mal acordou, levantou-se imediatamente e começou a pôr a casa em ordem para receber o hóspede tão esperado.
  Uma violenta tempestade de granizo e neve acontecia lá fora. E o aldeão continuava com os afazeres domésticos, cuidando também da sopa de repolho, que era o seu prato predileto.
  De vez em quando ele observava a estrada, sempre à espera...
  Decorrido algum tempo, o aldeão viu que alguém se aproximava caminhando com dificuldade em meio a borrasca de neve. Era um pobre vendedor ambulante, que conduzia às costas um fardo bastante pesado.
  Compadecido, saiu de casa e foi ao encontro do vendedor. Levou-o para a choupana, pôs sua roupa a secar ao calor da lareira e repartiu com ele a sopa de repolho. Só o deixou ir embora depois de ver que ele já tinha forças para continuar a jornada.

  Olhando de novo através da vidraça, avistou uma mulher na estrada coberta de neve. Foi buscá-la, e abrigou-a na choupana. Fez com que sentasse próximo à lareira, deu-lhe de comer, embrulhou-a em sua própria capa...
  A noite começava a cair... Não a deixou partir enquanto não readquiriu forças suficientes para a caminhada. E nada de Jesus!
  Já quase sem esperanças, o aldeão novamente foi até a janela e examinou a estrada coberta de neve. Distinguiu uma criança e percebeu que ela se encontrava perdida e quase congelada pelo frio...
  Saiu mais uma vez, pegou a criança e levou-a para a cabana. Deu-lhe de comer, e não demorou muito para que a visse adormecida ao calor da lareira.
  Cansado e desolado, o aldeão sentou-se e acabou por adormecer junto ao fogo. Mas, de repente, uma luz radiosa, que não provinha da lareira, iluminou tudo!
Diante do pobre aldeão, surgiu risonho o Senhor, envolto em uma túnica branca! - Ah! Senhor! Esperei-O o dia todo e não aparecestes, lamentou-se o aldeão...Ria Slides E Jesus lhe respondeu: "Já por três vezes, hoje,  visitei tua choupana: O vendedor ambulante que socorrest... 
"O Bem que a cada um deles fizeste, a mim mesmo o fizeste!"

" Sem caridade não há salvação."
(Allan Kardec)

Pesquisa na Internet e organização do texto e imagens (vídeo) por Sônia Lúcia