terça-feira, 27 de outubro de 2015

GIRO PELOS PRIMÓRDIOS DO CÍRIO (Parte lll)

UM PROMESSEIRO:
1909 - "UM NOVO TEMPLO"


           -Em 1903 os padres barnabitas chegam a Belém e dois anos depois assumem a Paróquia de Nossa Senhora do Desterro. Na festa do dia 24 de outubro de 1909 os barnabitas colocam a pedra fundamental do atual templo dedicado à Virgem de Nazaré, a Basílica Santuário. Em 1993 o templo recebe de Roma o título de Basílica. O templo levou anos para ser construído. Em 1994 foi colocado a cumeeira. Dois anos depois estavam prontas a cripta, as paredes, o telhado e as torres. Sem acabamento. Em 1962 isso acontece.   


1971- "HONRAS DE CHEFE DE ESTADO"


- Nesse ano a Assembléia Legislativa do Estado confere o título de Patrona do Estado do Pará a Nossa S. de Nazaré. É a Lei Nº 4.371, de 15 de janeiro. No seu parágrafo único, a obrigação do próprio Estado de prestar, todo ano, honras de Chefe de Estado à homenageada, após chegada da Romaria Fluvial, na Praça Pedro Teixeira, pela Polícia Militar do Pará.


Sob a luz de velas

1992 - "IMAGEM ORIGINAL"
- Nesse ano o Círio teve a sua 200ª edição. Festa Especial. Na berlinda, a imagem original da Virgem, aquela que a tradição diz ser a mesma achada pelo caboclo Plácido em 1700. Foi a 3ª que a 
chamada Imagem Original deixou o Glória da Basílica Santuário. A primeira foi em 1953, por ocasião do X Congresso Eucarístico Nacional, realizado em Belém. E a 2ª, a pedido do Papa João Paulo II, que abençoou a cidade de Belém da janela do arcebispado com a imagem em suas mãos. 


2000 - "NUNCA MAIS"


- O Círio de 2000 durou exatamente 9 horas e 15 minutos. Sendo o mais demorado da história. O almoço virou jantar. A berlinda conduzida por um povo exausto, chegou na Praça Santuário às 16 horas. Os vilões da demorada Procissão foram a corda e as longas homenagens prestadas pelas instituições e empresas. Para nunca mais.


2004 - "RECONHECIMENTO"   
- Nesse ano, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) registra o Círio de Nazaré como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial da Humanidade . 

2015 - A TRADIÇÃO CONTINUA ( com mais organização)

* Virgem recebe 13 homenagens oficiais - uma das mais tradicionais é feita pelo Banco do Brasil;
* Durante o trajeto a berlinda foi coroada por fogos, balões, sirene,
papel picado, canto e muita reza.
*Organizadores se preocupam com a sintonia de entre paradas e fluidez do Círio;
* Eis algumas homenagens publicadas no Jornal O LIBERAL:
   - "Momento em que a garganta dá um nó e o corpo arrepia." ( Prefeitura de Moju);
   - "O Círio transforma vidas." (D, Irineu Roman, bispo auxiliar);
   - "Círo, uma aventura de Fé e fortes emoções." (Rei Camping);
   - "A Fé nos guia" - SETRANS.BEL;
   - "Chegou a grande festa da Fé. Viva intensamente o agora." (CLARO)

O povo na Procissão

CONSIDERAÇÕES FINAIS;
   E assim, outro  Círio se renova, transmitindo mais uma vez a Fé viva de um povo que se avoluma de todo o país e de outras partes do mundo, a cada ano que chega, e a nós engrandece perante Maria, a Mãe de Jesus. 
Até o próximo Círio! Vamos ficar com Ela (Maria), mantendo a Fé que nos une todos os anos, orando pela melhoria de nossa Belém de Nazaré, de todo o Brasil e do mundo!
 Sônia Lúcia - autora da pesquisa e organização dos textos, que simultaneamente foram resumidos e adaptados, cuja fonte é: Jornal O Liberal - outubro/2015 Belém/PA 

Imagens retiradas do Google   

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          

sábado, 24 de outubro de 2015

"RIQUEZA DOBRA CORAÇÃO"


"Um dia, Jesus convidou Pedro para dar uma volta pelo mundo para ver como ia o povo de Deus. E saíram os dois, de lugar em lugar. No final do dia, chegaram a uma casa, e Pedro pediu ao dono comida e repouso.

- A casa é pobre, mas dá para nós todos. Vão entrando!

Enquanto esperavam pela comida. Antônio Simão, dono da  casa, perguntou:
- Então, como vai este mundo por onde passaram?
- Muito pasto para o gado e nenhuma comida para o trabalhador, seu Antônio. Não vimos um caixote cheio de farinha. Nenhum depósito cheio de cereais. 
- Moços, é a inflação! Ninguém aguenta mais. Pelo jeito que eu  estou vendo, o povo vai comer capim, se nós não mudarmos as coisas!
Comeram, agradeceram a Deus e conversaram até o cantar dos passarinhos. Então Jesus convidou Pedro a continuar a viagem:
- Não, senhor, disse Antônio Simão.  Os companheiros vão ficar pelo menos uma semana conosco. Gostei muito de sua prosa.
- Seu Antônio, a prosa tá boa mesmo, mas precisamos fazer nossa missão, respondeu Jesus.
Ao se despedirem, Antônio Simão disse  a Jesus e a  Pedro:
 - Companheiros, minha casa está sempre às ordens.
Jesus e Pedro partiram. No caminho, Pedro disse a Jesus:
- Tem coisa que Deus faz errada. Senhor.
- Diga uma, Pedro.
- Deus devia fazer Antônio Simão rico. Se ele. na pobreza dele, recebeu a gente tão bem, que fará se fosse rico?

- Pedro, você não sabe o que está dizendo. Se Antônio Simão enricar, nunca mais olha para nós. A riqueza dobra o coração do homem.
- É, pode dobrar o coração de todo mundo, mas o coração de Antônio não.
- Você vai ver, homem teimoso."

                                                    Autor desconhecido
                             Da Revista "Alô Mundo"- nº45 - março/1991 

Imagem retirada do Google

"O CARINHO QUE FAZ RENASCER"


"Existia uma flor que, quando nasceu, foi criada com o maior carinho. Mas, quando já tinha um mês de vida, começou a ser maltratada. Seu dono não cuidava dela e por isso ela morreu.
Quando o dono, que era um menino, viu a flor morta ficou triste, então disse para sua mãe.
    - Mãe, minha flor morreu. Essa flor era a que mais gostei até hoje. Não há jeito dela renascer? Sua mãe disse:
    - Meu filho, se ela morreu, como é que ela vai renascer? Ninguém renasce quando morre.
    Mas o garoto começou a botar água nela todos os dias. Um dia de manhã, ao voltar da escola, viu que sua plantazinha tinha renascido. Chamou, então, sua mãe.
   - Mãe, venha cá ver! Minha florzinha renasceu! Sua mãe não acreditou muito, mas foi lá ver. Quando viu a florzinha renascida ficou espantada.
   - Mãe, vou cuidar dela com muito carinho, disse o garoto.        
   -Vou também arranjar-lhe outras companheiras para não se sentir só.
  Com carinho e boa vontade, querendo, nós podemos fazer renascer muitas outras coisas bonitas dentro de nós mesmos e no mundo..." 
                                                            Cristina Hewis Gross
                                                                    Porto Alegre/RS
Imagem do Google

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

GIRO PELOS PRIMÓRDIOS DO CÍRIO (Parte ll)


 Em continuidade à história da Procissão do Círio de Nossa Senhora de Nazaré  que já soma mais de dois séculos, volto à pesquisa, referida anteriormente, acrescentando que a mesma "tem rastros inimagináveis de graças que fez alcançar, de graças que mediou. E outras tantas que aguardam serem alcançadas. Questão de TEMPO e FÉ. A história está em processo. Tem início e meio. Fim? Ninguém sabe." E assim continuo o meu giro, passando agora para os meados do século posterior ao achado da imagem no ano de...

1854 -" PRIMEIRAS MUDANÇAS: ROMARIA DEIXA DE SER À TARDE-NOITE"
 A primeira diz respeito ao tempo. Deixa de ser vespertino-noturno para manhã. A escuridão, o perigo das matas e as fortes chuvas do período, levaram os organizadores a trocar o horário para manhã.


1855 -" OUTRA MUDANÇA: FIM DO PRIVILÉGIO"

 A imagem deixa de ser conduzida pelas mãos  do presidente da Província. Ganha um andor. Acabou o privilégio político.

1882 - "TERCEIRA MUDANÇA: DE IGREJA PARA IGREJA"
 De 1793 até 1981 a procissão saía da capela do Palácio do Governo para a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré do Desterro, só criada canonicamente  em 1861, no bairro de Nazaré. A partir de 1882, da Catedral de Belém para a Igreja de Nazaré, pontos mantidos até a presente data.

1885 - "NOVIDADE: INTRODUÇÃO DA FAMOSA CORDA"
 Ainda que de forma involuntária, na procissão deste ano é introduzida a polêmica corda do Círio devido a berlinda ter atolado no Ver-O-Peso, provocado pelo alagamento produzido pelo transbordamento da maré. Quando um comerciante empresta uma corda para tirá-la dali através de um carro puxado por bois. O que fez com que permanecesse  o fato de sua existência todos os anos. Após 30 anos, oficial e definitivamente a corda foi substituída pelos animais. Mas foi suprida, juntamente com a berlinda, de 1926 a 1931, por ordem de dom Irineu Jofily, chefe da igreja de Belém, alegando questões disciplinares para essa decisão, restaurada pelo general Magalhães Barata.

1901 - "ENFIM, UMA DATA FIXA"
  Até o início do século XIX, o Círio variava de data. Foi então que o bispo dom Francisco do Rêgo Maia fixou a Procissão para o segundo domingo de outubro. 


     OBSERVAÇÕES:
 *Fonte de Pesquisa: Jornal O Liberal- Belém, 10 e 11 de outubro de 2015. Algumas adaptações feitas por SÔNIA LÚCIA.
  * Imagens do Google.
  *Outras mudanças por Círio (anuais) vêm acontecendo desde a data acima e que darei continuidade na 3ª parte desse "GIRO..."
Até a próxima, então!    


domingo, 18 de outubro de 2015

MENINA FLOR EM POESIA



Dia Nacional do Livro comemorado com a Menina Flor


                      Em comemoração ao Dia Nacional do Livro a professora Paula Belmino do Centro Municipal de Educação Infantil Professor Evilásio Luís Victor no Rio Grande do Norte compôs esta linda poesia com base na história do livro Menina Flor.

                    Ela contou que leu a poesia com as crianças para que pudessem relacionar os fatos ao tempo e sequência da história. Após a leitura os alunos do Pré II observaram as palavras que rimam e interpretaram oralmente. Feito isso passaram para o registro através do desenho.

                  Para finalizar plantaram uma muda de Ipê Roxo na frente da escola.

                  Fica registrado aqui todo o nosso agradecimento por tanto carinho! ADORAMOS!

Segue a poesia
PETÚNIAS E AMOR-PERFEITO
VIVIAM NA FLOREIRA
NUMA LOJA NO SUPERMERCADO
ESPERANDO AS TARDES INTEIRAS.

QUE ALGUÉM LHES DESSE AMOR
UM CARINHO, UMA ACONCHEGO
REGASSEM AS LINDAS FLORES
E LHES FIZESSEM UM CHAMEGO.

AS PETÚNIAS ORGULHOSAS
IGNORARAM O AMOR-PERFEITO
ACHAVAM ELE FEIO E DIFERENTE
SÓ TINHAM INDIFERENÇA NO PEITO.

CANSADO DA SOLIDÃO
O AMOR-PERFEITO VIVIA A CHORAR
DESEJAVA UMA FAMÍLIA
ALGUÉM QUE VIESSE LHE AMAR.

PASSAVA OS DIAS À ESPREITA
DE QUEM QUISESSE LHE COMPRAR
LEVASSEM-NA PARA UMA CASA
ONDE COM UMA FAMÍLIA ELA PUDESSE MORAR.

ENQUANTO ISSO AS OUTRAS FLORES,
SÓ VAIDADE TINHAM NO CORAÇÃO,
SE ACHAVAM MELHORES QUE AS OUTRAS
E AO AMOR-PERFEITO NÃO TINHAM COMO IRMÃO.

OS VISITANTES DA FLOREIRA
NÃO LHES DAVAM ATENÇÃO
ALGUNS JOGAVAM LIXO, CHICLETE,
NÃO TINHAM EDUCAÇÃO.

POR MUITO SUFOCO
AS POBRES FLORES VIVIAM A ENFRENTAR
FALTA DE ÁGUA, DE AMOR, DE CARINHO,
RESPEITO À NATUREZA NINGUÉM VINHA DAR.

UM DIA A DONA DA LOJA DESAPARECEU
MUITA COISA ACONTECEU,
AS FLORES FICARAM FEIAS,
O AMOR-PERFEITO QUASE MORREU.

OS CLIENTES NEM QUERIAM COMPRAR
FLORES FEIAS, DESBOTADAS DE SE VER
DO SOL TÃO QUEIMADAS
COMO ELAS IRIAM VIVER?

UMA VELHINHA APARECEU
O AMOR-PERFEITO LEVOU
PARA VIVER COM ELA,
E UMA NOVA FAMÍLIA SE FORMOU.

FLORES ROXAS
PEQUENINAS
E O AMOR-PERFEITO
SOZINHO NÃO MAIS FICOU.

NUMA VISITA DE VOLTA AO SUPERMERCADO,
POIS SUA DONA IRIA O VASO EMBALAR.
PARA FICAR A FAMÍLIA BONITA,
PARA SUA FILHA PRESENTEAR.

VIRAM AS PETÚNIAS
ABANDONADAS, PERTO DA MORTE CHEGAR.
E O AMOR-PERFEITO TÃO BOM,
CONVENCEU SUA DONA DELAS CUIDAR.

AS PETÚNIAS PEDIRAM DESCULPAS
ENVERGONHADAS, PEDIRAM PERDÃO.
E ASSIM, TODAS AS FLORES JUNTAS,
VIVERAM FELIZES EM UNIÃO.
(Pesquisa realiza
da por Sônia Lúcia)

"A FLOR. A ESCOLA..."


  Tudo ia muito bem quando Godofredo entrou na minha aula.   Pediu licença licença e foi falar com D. Cecília Paim. Só sei que ele apontou a flor no copo. Depois saiu. Ela olhou para mim com tristeza.
  Quando terminou a aula, me chamou.
  - Quero falar uma coisa com você, Zezé. Espere um pouco.
  Ficou arrumando a bolsa que não acabava mais. Se via que não estava com vontade nenhuma de me falar e procurava a coragem entre as coisas. Afinal se decidiu.
  - Godofredo me contou uma coisa muito feia de você, Zezé. É verdade?
  Balancei a cabeça afirmativamente.
  - Da flor? É, sim, senhora.
  - Como é que você faz? 
  - Levanto mais cedo e passo no jardim da casa do Serginho.   Quando o portão está só encostado, eu entro depressa e roubo uma flor. Mas lá tem tanta que nem faz falta.
  - Sim. Mas isso não é direito. Você não deve fazer mais isso. Isso não é um roubo, mas já é um "furtinho". 
- Não é não, D. Cecília. O mundo não é de Deus? Tudo o que tem no mundo não é de Deus? Então as flores são de Deus também...
  E ficou espantada com a minha lógica.
  - Só assim que eu podia, professora. Lá em casa não tem jardim. Flor custa dinheiro... E eu não queria que a mesa da senhora ficasse sempre de copo vazio. Ela engoliu em seco.
Imagem relacionada

( José Mauro de Vasconcelos - "O Meu Pé de Laranja Lima")

Imagens do Google

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

GIRO PELOS PRIMÓRDIOS DO CÍRIO (Parte l)


Eis um grande giro por uma longa  história religiosa. 
1700 - Em Belém, tudo começou no século (16) quando aconteceu o:
 "ACHADO DA IMAGEM E A ORIGEM DA DEVOÇÃO"
O caçador Plácido José de Souza diz ter achado uma imagem sobre um tronco, às margens do igarapé Murutucu, hoje chamada de avenida Nazaré. Media 28 cm. Possuía o perfil de uma senhora portuguesa. e trazendo em seu braço esquerdo, uma criança. Plácido teria levado a mesma para sua casa, mas na manhã seguinte, ela teria voltado para o lugar onde fora encontrada. O que se repetiu por diversas vezes, conforme a tradição. Tal mistério gerou a devoção. A imagem teria sido deixada ali mesmo no mato onde foi erguida um simplório templo  para veneração.. Outros templos foram sendo erguidos até o último deles, a Basílica-Santuário.
 A devoção à Nossa Senhora de Nazaré é, portanto, de origem portuguesa, conforme relatos históricos. No ano de 361, século I, uma imagem da Santa, supostamente esculpida por José, carpinteiro e pai de Jesus,  teria sido levada da cidade de Nazaré , na Palestina, para Portugal, onde ficou por muito tempo escondida no Pico de São Bartolomeu. Foi encontrada em 1119, em circunstâncias desconhecidas, mas com razões para gerar devoção popular.
 1721 - "IGREJA NO LUGAR DE PALHOÇA"
Surge a construção da Igreja, abrigando os primeiros devotos de N. S. de Nazaré, sob ordem de Dom Bartolomeu do Pilar, o primeiro BISPO DO PARÁ, em parceria com Antônio Agostinho. Após o primeiro Círio, em 1793, foi lançada a pedra fundamental do terceiro templo, que ainda não é a atual Basílica Santuário.

1793 - "DEVOÇÃO QUE GERA PROCISSÃO: O 1o. CÍRIO DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ"
Depois do achado da imagem e dos mistérios de sua volta ao local, teve início a devoção, que crescia a cada ano. Exigindo-se portanto uma Capela no local do achado, que depois vira Templo e depois, a criação de uma Paróquia, 93 anos depois. Após alguns milagres atribuídos a Ela terem acontecido, ocorreu a primeira romaria com ícone.. Primeiro dos 223o. Círios já realizados Foi numa tarde do dia 8 de setembro, organizado pelo próprio presidente da Província, o capitão-mor dom Francisco de Souza Coutinho. A imagem foi conduzida nos seus braços, sob orações e cantorias à moda portuguesa que reuniu 1,932 soldados para proteger os 10.000 fiéis presentes na romaria que saiu da Capela do Palácio Lauro Sodré para a Igreja -matriz de N. Sra. de Nazaré. O percurso incluía floresta virgem, sendo iluminada por velas e lamparinas. Uma procissão luminosa.

Fonte de pesquisa: Belém-PA - Jornal O Liberal de 10 e 11 de outubro de 2015 
 Imagem; do Google
                                        por Sônia Lúcia

Observação:

   Posteriormente continuarei a explanação para as mudanças ocorridas na realização de alguns Círios de Nossa Senhora de Nazaré.

domingo, 11 de outubro de 2015

"UM BEIJO"

   "Uma história romântica.
    Dois jovens se conheceram passando então a namorar e fazendo jus aquela época distante, prestes a namorar, cartas e bilhetes para todos os lados, todos os amigos e amigas sabendo da história. Coisas de antigamente...
   Aproximava o dia do primeiro beijo. Os dois muito tímidos, mas dispostos a começar logo o relacionamento, estavam  apaixonados, aquele beijo significava muito para os dois.
   Mas como em todas histórias de amor, algo aconteceria que iria separá-los.
   O jovem encontrara um excelente emprego em outro Estado e sua família passava por uma situação financeira muito ruim. O jovem meio que obrigado, naquela semana  teria que viajar, com muito pesar, foi notificar a sua amada o que aconteceria.
    Ao contar o que estava por acontecer, a jovem não gostou nada  e, logo foi dizendo que não namoraria por carta com ele nem com ninguém, que não tivesse em sua cidade. 
   O jovem implorou, pediu um tempo para ela, mas não adiantava ela estava decidida. Como seu último cartucho, o jovem pediu aquele beijo que tanto sonhara, que ficou meses pensando, para sua tristeza, a resposta da jovem foi negativa, por mais que ela quisesse não daria o braço a torcer.
   No dia seguinte, muito triste, o jovem viajou. Por um lado alegre, porque ajudaria sua família, por outro, triste, pois não beijara a amada.
  Passou o tempo, o jovem se adaptou à cidade onde trabalhava, fez novos amigos e passado um ano começou a namorar, depois de algum tempo noivou e logo casou-se.
  Passados dez anos, voltou para sua cidade materna, chegando na cidade descobriu que a jovem que ele namorara , havia virado freira, sem entender ele foi até a casa dos pais daquela jovem inteirar-se do que realmente acontecera com seu antigo amor.
  Então, a verdade veio à tona. Pelos lábios da mãe ele ouviu:
 - Ela ficou muito decepcionada  por não ter te beijado, caiu em depressão e para não acontecer o pior preferiu entrar no convento.
                                 UM BEIJO É IMPORTANTE?  
Fonte:
Autor: Juvenal Delfino
Obra: O que é realmente Importante?
Editoração: Art' studiodesigner
Editora: ADOS Ltda