quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

PARTE DA HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DE BELÉM (1616) - HOJE COM 401 ANOS

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 A história de Belém começa em outra capital, a vizinha São Luís, no Maranhão: foi a partir dela que a coroa portuguesa planejou conquistar uma terra nova no vale do rio Amazonas, para garantir proteção contra invasores de outras partes da Europa (temos vídeo no face book).


  “O documento que enviou no caso Francisco Caldeira Castelo Branco para o Pará foi assinado também aqui, ele é datado do dia 22 de dezembro de 1615. O mundo português  precisava de proteção ali pra entrada do Amazonas onde os holandeses, franceses, ingleses e irlandeses mantinham contato com as populações indígenas de Cametá, Bragança, os Caetés, pacajá e outras regiões” explica o turismólogo e historiador Antônio Norberto.



  A preocupação da coroa portuguesa começou em 1615 – três anos após os franceses fundarem a cidade de São Luís em 1612. “A preocupação de Portugal era que esses franceses que estavam aqui, chegassem a região de Belém, então pra consolidar essa presença portuguesa, foi enviado Francisco Caldeira pra fundar a cidade de Belém”, disse o historiador Rodrigo do Norte.



  Por conta disso, pode se afirmar que o marco zero de São Luís – o "Palácio dos Leões" – também faz parte da história de Belém. “O norte do Brasil começou a ser colonizado pelos portugueses a partir de São Luís e Belém  porque antes dos franceses chegarem e fundarem a cidade de São Luís, essa parte era abandonada", afirma a escritora Ana Luíza Almeida.

Rumo ao Norte
  A embarcação de Castelo Branco saiu do cais do porto de São Luís levando uma tropa de 120 soldados. A expedição foi um teste de resistência, vivido com tempestades e rios estreitos. Mas depois de quase 20 dias navegando a tripulação avistou a baía do Guajará.

  Na época da fundação da cidade a baía era um grande mangue, e o que chamava a atenção era a elevação do terreno, perfeita para a construção de uma base que protegesse a entrada da Amazônia. Um local de difícil acesso, mas que parecia muito com o território onde foi erguida a cidade de São Luís.


  Como Castelo Branco deixou  a capital do Maranhão durante o Natal, resolveu chamar a nova cidade de Belém. Os exploradores montaram acampamento onde foi construído posteriormente o forte do Castelo, que ajudou a defender a terra de outras potências que queriam conquistar esta parte do Brasil.


  De lá surgiram as ruas da cidade, como a Rua do Norte – hoje Siqueira Mendes -, a primeira rua de Belém. “Todas as ruas, sem exceção, seguiam o traçado do rio”, explica o historiador Michel Pinho.


  Alguns prédios ainda contam parte desta história, preservando a arquitetura da época em seus beirais. O povoado, entretanto, precisava continuar crescendo: as primeiras grandes obras datam do século XVIII, e trazem a marca do arquiteto Antônio Landi.



  A "Casa das Onze Janelas" é uma destas obras. O prédio foi projetado com duas frentes: o lado voltado para a praça tem influência Portuguesa, e do outro lado a influência é Italiana. A poucos metros também foi construída a Igreja da Sé, uma das grandes obras de Landi: extraordinária por fora, e suntuosa por dentro.



  A obra da Catedral já havia sido iniciada quando Landi chegou em Belém, mas  ele transformou o projeto para fazer da Igreja uma das maiores catedrais portuguesas fora da Europa. Tudo fazia parte de um grande projeto para deixar a cidade mais bonita. “Landi foi para Belém o que Niemeyer foi para Brasília”, explica o arquiteto Flávio Nassar.



Profissão de Fé
  Manoel Maria guarda na memória muitas histórias da igreja. Algumas lembranças são carregadas de saudade, como o local onde foi enterrado o amigo Dom Vicente Zico, arcebispo emérito de Belém, e outras fazem parte do cotidiano: o cametaense ajudou na reforma do órgão da igreja, e trabalhou tocando os sinos de bronze da catedral.

 Imigração e História
  Muitas famílias estrangeiras desembarcaram em Belém, já que uma das preocupações de Portugal era aumentar a ocupação da colônia.


  A cidade Velha é o bairro que guarda a memória mais antiga de Belém: a casa da família libanesa de Marcelo Fadul, uma residência cuja arquitetura de pé direito alto ajuda a combater o calor de Belém, e com uma mobília que parece cenário de novela de época.  Pudera: a história da família começa em 1900, quando Expiridião Fadul, avô de Marcelo, decidiu cruzar o oceano aos 13 aqnos para ganhar a vida em Belém.

  “O Dom Pedro I foi ao Líbano e dava cidadania pra todos os libaneses que quisessem trabalhar, porque já sabia que não teria mais escravos. Então os libaneses vieram pra economia na época da borracha, do café”, explica Marcelo.

  Expiridião virou comerciante, fez fortuna e comprou o casarão de portugueses em 1915. Aqui formou uma grande família, com nove filhas, netos e bisnetos. Os partos aconteciam na alvoca, o quarto do casal que até hoje guarda memórias da época. “Quando houve a revolução de 45 que o * Barata assumiu o poder teve tiroteio aí na rua e até hoje nós temos marcas de bala que atingiram a casa”, relembra o proprietário, que garante não vender a casa mesmo diante de ofertas de compra milionárias.


  Além da residência dos Fadul, o bairro de ruas estreitas revela museus, palacetes, monumentos e casarões da chamada "Bélle Époque", heranças da economia da borracha que são um patrimônio nacional.



  Para preservar a memória, o fotógrafo Apoena Augusto remontou cenas da cidade antiga, a Belém em Art Noveau que encantava e seduziu até o escritor Mário de Andrade, que registrou em uma carta ao amigo Manoel Bandeira suas impressões sobre a cidade.”Meu único ideal agora em diante é passar alguns meses morando no Grande hotel de Belém”, disse o escritor.



Desafios
  A cidade tem 1,4 milhão de habitantes, de acordo com o geógrafo Márcio Amaral. Muitos dos seus moradores vieram do interior do Estado, em busca de oportunidades. Estas pessoas ocuparam áreas de baixada, onde convivem com diversos problemas, como o acúmulo de lixo nos canais que geram alagamentos.



  Porém, apesar do crescimento desordenado, um pedaço da cidade continua preservado, mantendo a beleza da natureza – e para chegar lá, é preciso seguir o curso dos rios.
  Na ilha do Combu, uma das mais próximas e famosas do arquipélago que faz parte de Belém, é possível ver a cidade de concreto na outra margem do rio. Um contraste com a paisagem típica da Amazônia, onde até o tempo parece passar mais devagar.
  
Fonte de Pesquisa:

Internet/Google, realizada por Sônia Lúcia (com algumas adaptações) 
* Cel. Barata - governador na época

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

A HISTÓRIA DOS TRÊS REIS MAGOS

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Os Reis Magos foram homens que guiados por uma estrela conseguiram visitar Jesus logo após seu nascimento. Reconhecidos como Baltasar, rei da Arábia de cor negra; Melchior, rei da Pérsia de cor clara e Gaspar, rei da Índia de cor amarela, representam os povos de toda cor e nação.
Traziam consigo presentes a Jesus que tinham um significado especial:
O ouro representava nobreza e era presente oferecido apenas para reis;
O incenso representava a fé e era presente oferecido apenas para sacerdotes;
A mirra representava perfume suave e sacrifício e era presente oferecido a profetas.
Na simbologia, os reis magos também representavam os ricos e poderosos que, apesar de suas posses e conquistas, curvaram-se a Jesus, homem humilde que nasceu de um ventre virgem em uma estrebaria rodeada de animais mostrando que todos nós nascemos para servir o próximo, independente de etnia e classe social.
No século XIX, os reis magos se tornaram distribuidores de presentes às crianças.
Por Gabriela Cabral
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Imagens do Google 

QUEM É JORGE MASCARENHAS ( Parte lll )

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   Sr. Mascarenhas ou Jorge Pereira Mascarenhas é um jovem senhor viúvo, empresário bem sucedido financeiramente, quase não lhe sobra tempo para jogar fora com qualquer tipo de desperdício com "amigos", bondoso, simpático, com dois filhos adultos, casados, formados, residindo fora do Brasil por conta do trabalho e independentes em seus próprios negócios.
   Mascarenhas, como gosta de ser chamado, é intolerante quando o chamam de "doutor", é um homem solitário, por ter poucos amigos fora do ambiente de trabalho. Intretem-se, visitando creches e abrigos diversos; e com estes promove ações sociais com fins lucrativos ou não, que o envolvem em festinhas, passeios e até viagens, nas quais,  quase sempre está presente, quando é liberado de suas atividades trabalhistas.
   Em decorrência de sua vida solitária é  que decidiu adotar, efetivamente dentro das leis, os garotos Joaquim e Josiel por quem nutriu simpatia a primeira vista, abrigando-os quase que imediatamente em sua casa.
  Dessa feita, os meninos não cabiam em si de tanta alegria. Riam com as paredes e na primeira noite custaram a dormir conversando alegremente e com receio de ao acordar  ver que essa história tenha sido apenas um sonho.
  Bem, mas para felicidade dos três, era tudo real. E se a vida dos dois garotos se transformou, também sofreu mudanças a de Mascarenhas, que naquele dia se ausentara do trabalho a recesso, um pouco triste por não ter uma família para festejar o Natal, uma vez que os filhos e netos só poderiam vir pelo Ano Novo.
Tudo ajeitado com os filhos Francisco e Antunieta, que sabedores da decisão do pai, aprovaram a sua atitude, contentes  também por saberem que este já não estava sozinho.
  E assim, felizes, o mês natalino foi  muito curto para os preparativos que focaram o Mestre Jesus como o aniversariante que deveriam festejar, através de cestas  básicas para os menos favorecidos, inclusive de Curianópolis.


CONCLUSÃO

  Como criadora do texto narrativo devo dizer que, quando começo a escrever não tenho roteiro algum projetado e ainda que tenha,  não
consigo acompanhá-lo. E esta é mais uma história que criei com um final feliz. Algo que dificilmente acontece dentro da nossa realidade. 


                               Aut. Sônia Lúcia
 Obs. 
A autora  todos os direitos reservados.
Foto retirada do Google.