terça-feira, 16 de julho de 2019

"UM FATO REAL"



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“O homem, de pijama, abriu a porta principal da casa em que reside e chegou até o portão, coisa que, raramente, acontece.
 Olhando em frente, avistou do outro lado da rua, sentada no meio fio, uma velhinha, de lenço na cabeça, pensando, talvez, em seus problemas do dia-a-dia.
 O homem teve vontade de abrir o portão e ir ao encontro da velhinha, mas de pijama não era possível. Esperou que passasse alguém por perto do portão. Não decorrera um minuto, apenas um minuto, e apareceu uma senhora, ele solicitou chamasse a velhinha, a quem desejava, talvez por intuição, auxiliar. Prontamente o pedido foi atendido e a velhinha atendeu ao chamado. Aproximando-se do portão, o homem falou mansamente com a velhinha, acabando por oferecer-lhe um donativo.
 Sorrindo, meigamente, a velhinha recebeu o que lhe fora oferecido, dizendo: - Quando precisar de mim, me chame, e afastou-se lentamente, não podendo, no entanto, o homem seguir seus passos. Embora permanecesse no portão, não mais a viu.
 Até hoje, o homem não se esquece daquela velhinha de lenço amarelo na cabeça, sentada no meio-fio da rua em que reside, que lhe disse meigamente: - Quando precisar de mim me chame.
 Se alguém puder explicar o acontecido, que explique, porque o homem não tem a menor ideia, a respeito. Ele nunca precisou chamar a velhinha de lenço atado na cabeça, porque ela não sai do seu pensamento. ”

Fonte: Coletânea de Mensagens de José (Vol.29 -3ª edição do vol.2).
Edição: Artur F. da Costa
Médium: Hélcio Eugenio de L. e Silva

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Imagem relacionadaPostagem: Sônia Lúcia