“O homem, de
pijama, abriu a porta principal da casa em que reside e chegou até o portão,
coisa que, raramente, acontece.
Olhando em frente, avistou do outro lado da
rua, sentada no meio fio, uma velhinha, de lenço na cabeça, pensando, talvez,
em seus problemas do dia-a-dia.
O homem teve vontade de abrir o portão e ir ao
encontro da velhinha, mas de pijama não era possível. Esperou que passasse
alguém por perto do portão. Não decorrera um minuto, apenas um minuto, e
apareceu uma senhora, ele solicitou chamasse a velhinha, a quem desejava,
talvez por intuição, auxiliar. Prontamente o pedido foi atendido e a velhinha
atendeu ao chamado. Aproximando-se do portão, o homem falou mansamente com a
velhinha, acabando por oferecer-lhe um donativo.
Sorrindo, meigamente, a velhinha recebeu o que
lhe fora oferecido, dizendo: - Quando precisar de mim, me chame, e afastou-se
lentamente, não podendo, no entanto, o homem seguir seus passos. Embora
permanecesse no portão, não mais a viu.
Até hoje, o homem não se esquece daquela
velhinha de lenço amarelo na cabeça, sentada no meio-fio da rua em que reside,
que lhe disse meigamente: - Quando precisar de mim me chame.
Se alguém puder explicar o acontecido, que
explique, porque o homem não tem a menor ideia, a respeito. Ele nunca precisou
chamar a velhinha de lenço atado na cabeça, porque ela não sai do seu
pensamento. ”
Fonte: Coletânea de Mensagens de José (Vol.29 -3ª edição do vol.2).
Edição: Artur F.
da Costa
Médium: Hélcio
Eugenio de L. e Silva
Imagens do Google sem nenhum interesse lucrativo
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