terça-feira, 25 de junho de 2019

UMA PASSADA NO TEMPO

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  Eis que nos aproximamos do final de junho. Antes tão alegre e festejado efusivamente. O mês das celebridades religiosas: Sto.Antônio, o casamenteiro, São João, simbolizando na fogueira, o seu nascimento, São Pedro, Chaveiro do Céu e São Marçal, relacionado à proibição do Bumba meu boi da época, e fechando  magnificamente a quadra. Mas hoje ainda podemos nos deparar, com mais proximidade, da gastronomia típica de nossa região e circunvizinhos. Junho é também o mais lírico mês do ano, já que, muito antes de maio terminar, a mídia ressalta e embala os amores de forma especial nas redes sociais e meios de comunicação: 
   É "O Dia dos Namorados", festejado e respeitado por toda a sociedade, ainda que não se tenha um parceiro do amor, mal começa o mês junino. Este que já fora o mais alegre do ano. Pois em tempos idos, tínhamos muita alegria à esquina de cada rua e animações em todos os bairros de Belém,   com toda a segurança. Quando as pessoas se reuniam para festejar cada Santo do mês com fogueiras, balões, fogos diversos, vendidos por toda a parte para a criançada, era uma animação geral. Mês do barulho musical, foguetório e do calor do fogo das fogueiras de verdade. Havia união entre os vizinhos que se organizavam para o preparo das comidas típicas, visando reunir amigos e parentes para a diversão tradicional, tão esperada de todo o ano. E que, entre elas estava, o bate papo das velhas amizades e parentada  das famílias responsáveis pela festança. Rolando também apresentações de quadrilhas, casamentos na roça, pássaros, boi bumbás, etc. E não podia faltar a música dançante tocada nos pops sons da época. Eram músicas feitas no ano em curso para unir-se aos baiões do ilustre e imorredouro cantor Luiz Gonzaga entre outros.
   Ah! Quanta saudade desses tempos falido, onde a inocência era regra geral. Em tese, não se conhecia a pedofilia, o assalto, a violência doméstica e a criminalidade banal; hoje tão  disseminada e com frequência abusiva no mundo; onde havia principalmente, o respeito pela vida humana, atualmente caída nos becos da naturalidade.
   Mas como resolver? Creio que então, devamos conservar o que nos resta, dando VIVA! às coisas boas, revendo  o saldo positivo do qual ainda dispomos, considerando o homem como um todo. Ainda que sendo visto sua perversidade  por muitos de nós, não devemos generalizar. Sem deixar de lembrar também, que não há quem não possua parte da identidade Divina em sua alma, já que somos genuinamente, Filhos de Deus. E, em algum momento Ela vai fluir de dentro para fora.

                                                     Postagem e autoria de Sônia Lúcia

Imagem do Google como ilustração.
    

























































































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