terça-feira, 15 de setembro de 2015

O BURRO E O CACHORRINHO

  
O fazendeiro tinha um burro e um cachorrinho. O burro vivia no serviço, carregando balaios de café, milho e frutas. Trabalhava de sol a sol. O cachorrinho não. Estava sempre em casa descansado. A tarde, mal o dono apontava na estrada, o cachorrinho ia a seu encontro. E que festas fazia! Pulava, abanava o rabo, lambia-lhe as mãos. O fazendeiro então o pegava, alisava-lhe os pelos. E juntos chegavam em casa.
   O burro nada perdia daquela cena diária. E um dia começou a pensar. E teve uma ideia brilhante para um burro...
   Na tarde seguinte foi esperar o fazendeiro.                 Esperou-o ansioso, fazendo planos...
   Ao vê-lo, na curva do caminho, correu para ele. E zurrava! E rinchava, mostrando uma fileira de dentes grandes! Levantava as patas para fazer-lhe festas!
   O fazendeiro ficou amedrontado. O pacato daquele burro devia estar louco!
   O burro esticou mais as patas dianteiras para alcançar-lhe o rosto! Então o dono assustou-se mais ainda e começou a gritar.
   - Socorro! Socorro! Olhem este burro... Ele deve estar louco!"

              (Maria Yvonne A. de Araújo. Gente grande e gente pequena. Belo Horizonte, Vigília, 1978)

CONCLUSÃO PESSOAL:
        O comportamento do burro pode nos levar a várias conclusões, são elas:
      * Atitude equivocada - Ao "pensar", um burro faz coisas que não condiz com sua natureza.
      * Inveja - Copiar ou ser igual os outros é algo que nem sempre serve para quem o deseja.
      *  Carência afetiva - A necessidade da atenção e do carinho, pode levar a comportamentos absurdos e atitudes tresloucadas.  
                                                    (Sônia Lúcia)     
        

Um comentário:

  1. não gostei do final, deviam melhorar! aquele burro coitado que trabalhava o dia todo só queria um pouco de amor...

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