segunda-feira, 14 de setembro de 2015

"HISTORIAS QUE A VIDA CONTA - CENSURAS"

O crítico de arte vinha habitualmente ao salão do escultor para examinar-lhe os trabalhos. Meses a fio ei-lo a inspecionar-lhe a obra de ceramista, com rigorosa severidade.
Censor austero. 
Observava linha por linha.
Profundo conhecedor de escolas e estilos.
Apontava deficiências.
Salientava inconveniências.
Protestava.
Reclamava. 
Exigia.
Publicava suas opiniões, respeitadas e rígidas. 
Certo dia, assestou a lupa para grande prato de pêssegos e passou a enumerar os defeitos das frutas, alegando que a Natureza jamais a produziria assim, com tantos senões. Só depois de longos apontamentos técnicos ao escultor espantado, é que verificou que os pêssegos eram frutos autênticos, ali deixados por alguém para o lanche do artista..."
  
*Cautela com as censuras que lhe saem da boca. Muitas vezes, as longas advertências que dirigimos aos outros não passam de enganos criados por nossa própria imaginação.

(Extraído do Livro Bem aventurados os  simples - Pelo Espírito Valeriun)

Imagens retiradas do Google

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