Aut.; LUCIO M. VARANDA
Lembram,da vaca amarela?
Aquela do coco na tigela
Casou-se no domingo pé de cachimbo,
com o touro valente
e nem convidou a gente.
Disse-me dona aranha
que subiu pela parede,
que a barata estava usando
a mesma saia de filó,
andam dizendo por ai
que ela tem é uma só.
A caveira
aquela do cemitério
não parava de sacudir
porque a formiguinha
não parava de subir.
Pombinha branca
de roupa lavada no casamento
intrigada dizia:
como pode um peixe vivo
viver fora da água fria.
Na ciranda cirandinha
o caranguejo que não é peixe
disse que viu uma barata
na careca do vovô.
Mas como toda boa festa
não podia faltar um barraco
o cravo brigou com a rosa,
fim de festa,
fim de papo.
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