“O crítico de arte vinha habitualmente ao salão do
escultor para examinar-lhe os trabalhos. Meses a fio ei-lo a inspecionar-lhe a obra de ceramista,
com rigorosa severidade.
Censor austero.
Observava linha por linha.
Profundo conhecedor de escolas e estilos.
Apontava deficiências.
Salientava inconveniências.
Protestava.
Reclamava.
Exigia.
Publicava suas opiniões, respeitadas e rígidas.
Certo dia, assestou a lupa para grande prato de
pêssegos e passou a enumerar os defeitos das frutas, alegando que a Natureza
jamais as produziria assim, com tantos senões. Só depois de longos apontamentos
técnicos ao escultor espantado, é que verificou que os pêssegos eram frutos
autênticos, ali deixados por alguém para o lanche do artista.”
·
“Cautela com as censuras que lhe saem da boca. Muitas vezes, as longas
advertências que dirigimos aos outros não passam de enganos criados por nossa
própria imaginação.”
·
Extraído do jornal espírita (jun-jul-ago de 2015 – Belém-Pará-Brasil) “NOVA
ERA”. Originalmente no Livro Bem aventurados os simples – pelo Espírito Valeriun)
Pesquisa no Jornal referido e imagens do Google por Sônia Lúcia.
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