quarta-feira, 27 de abril de 2016

"CENSURAS"

“O crítico de arte vinha habitualmente ao salão do escultor para examinar-lhe os trabalhos. Meses a fio  ei-lo a inspecionar-lhe a obra de ceramista, com rigorosa severidade.
Censor austero.
Observava linha por linha.
Profundo conhecedor de escolas e estilos.
Apontava deficiências.
Salientava inconveniências.
Protestava.
Reclamava.
Exigia.
Publicava suas opiniões, respeitadas e rígidas.
Certo dia, assestou a lupa para grande prato de pêssegos e passou a enumerar os defeitos das frutas, alegando que a Natureza jamais as produziria assim, com tantos senões. Só depois de longos apontamentos técnicos ao escultor espantado, é que verificou que os pêssegos eram frutos autênticos, ali deixados por alguém para o lanche do artista.”
OBSERVAÇÕES:
·       “Cautela com as censuras que lhe saem da boca. Muitas vezes, as longas advertências que dirigimos aos outros não passam de enganos criados por nossa própria imaginação.”
·       Extraído do jornal espírita (jun-jul-ago de 2015 – Belém-Pará-Brasil) “NOVA ERA”. Originalmente no Livro Bem aventurados os simples – pelo  Espírito Valeriun)

 Pesquisa no Jornal referido e imagens do Google por Sônia Lúcia.

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