Era uma vez, um menino triste, magro e barrigudinho do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem quando passou um gordo vigário a cavalo:
- Você aí, menino para onde vai essa estrada?
- Ela não vai não; nós é que vamos nela.
- Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
- Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.
Paulo Mendes Campos - Rio- 1976
Imagens do Google
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