segunda-feira, 30 de novembro de 2015

EDUCAÇÃO, SEGUNDO LICURGO

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"Licurgo, célebre orador ateniense, fora, certa ocasião, convidado para falar sobre a Educação. Aceitou o convite, sob a condição de lhe concederem três meses de prazo. Findo esse tempo, apresentou-se perante numerosa e seleta assembléia, que aguardava, ávida de curiosidade, a palavra do consagrado tribuno.
  Licurgo apareceu, então, trazendo consigo dois cães e duas lebres. Soltou o primeiro mastim e uma das lebres. A cena foi chocante e bárbara. O cão avança furioso sobre a lebre e a despedaça. Soltou, em seguida, o segundo cachorro e a outra lebre. Aquele pôs-se a brincar com esta amistosamente. Ambos os animais corriam de um lado para o outro, encontrando-se aqui e acolá para se afagarem mutuamente.
  Ergue-se, então, Licurgo na tribuna e conclui, dirigindo-se ao seleto auditório:
  "Eis aí o que é a educação. O primeiro cão é da mesma raça e idade que o segundo. Foi tratado e alimentado em idênticas condições. A diferença entre eles é que um foi educado e o outro não."

NOTA importante:
Eis por que, o grande educador e escritor espírita Vinícius, na lição "As Gerações Futuras" do livro O MESTRE NA EDUCAÇÃO, afirma:

"EDUCAR: EIS O RUMO A SEGUIR, O PROGRAMA DO MOMENTO."

OBSERVAÇÕES: *Retirada da obra: "A Educação à Luz do Espiritismo" de Lydienio Barreto de Menezes - Edições CELD (Rio de Janeiro, 2004).

                            *Ilustração - através do Google Imagens 

Fabula infantil Filhotes de bichinos da fazenda

domingo, 29 de novembro de 2015

"O GUARDIÃO"

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"Certo dia num mosteiro, com a morte do guardião, foi preciso encontrar um substituto. O Mestre convocou, então, todos os discípulos para determinar quem seria o novo sentinela.
  O Mestre, com muita tranquilidade, falou:
  - Assumirá o posto o primeiro que resolver o problema que vou apresentar.
  Então, ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-la e disse apenas:
  - Aqui está o problema!
  Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro. O que representaria?! O que fazer?! Qual o enigma?!
  -Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e "zapt"!!! Destruiu tudo com um só golpe.
  Tão logo o discípulo retornou ao seu lugar, o Mestre disse:
  - Você será o novo Guardião do Castelo."

História narrada por Rosana Braga (de autor desconhecido);  em sua obra "Histórias para Viver Feliz"- de Nº 3 (Coleção Motivação)

MORAL DA HISTÓRIA:*
  "Não importa qual o problema. Nem que seja algo lindíssimo. Se é um problema precisa ser eliminado. Um problema é um problema. Mesmo que se trate de uma pessoa sensacional, ou um grande amor...
Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes. Espaço esse indispensável para recriar a vida."
DICA:*
  "Desapegue-se dos problemas. Você está acima deles. Eles são apenas estratégias que a vida usa para nos fazer descobrir habilidades e força interior. E não esqueça disso: 
  "Não diga a Deus que você tem um grande problema.
  Diga ao problema que você tem um grande Deus."
  Assim, a solução estará bem mais próxima."

                       * por Rosana Braga - www.rosanabraga.com

Imagem do Google

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

"LENDA DA ÁRVORE DE NATAL"

"A Origem dos peixes"

LÍNGUA PORTUGUESA
                              lendas




                      A ORIGEM DOS PEIXES

       Quando o mund...

"O LADO BOM SEMPRE ESCUTA"

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"Quando ia para o lago, Confúcio sempre passava por determinada casa, e parava para conversar sobre o jardim da varanda, que era o orgulho do proprietário.
  Ás vezes, o homem estava bêbado, mas Confúcio fingia não prestar atenção ao fato, e continuava a falar do jardim.
  Num dia em que o homem estava muito embriagado, um discípulo disse: "ele não escuta, porque sua alma está cheia de álcool".
  Confúcio respondeu:
  "Uma pessoa só consegue se desenvolver, sabendo que tem um lado bom. Mesmo nos momentos de fraqueza, é preciso chamar a atenção para este lado. Então, eu converso sobre a beleza de seu trabalho como jardineiro, e, em algum canto de sua alma, ele me escuta. Assim consigo evitar que a culpa destrua sua vontade de seguir o caminho"."
( Lenda divulgada por Paulo Coelho)

FRASES de CONFÚCIO:

* "Conte-me e eu esqueço.
Mostre-me e eu apenas me lembro. 
Envolva-me e eu compreendo".
                   ***
* "Num mundo culto temos uma conduta florida, e num mundo inculto temos discursos floridos".

A LENDA DA FELICIDADE

 
 "Buscando descobrir os potenciais divinos que há em nós, eis que há uma lenda hindu muito interessante a esse respeito.
  Conta-se que em tempos recuados todos os homens eram deuses. Abusaram tanto de sua divindade que Deus decidiu retirar seus poderes divinos. 
 O Senhor considerou que não haveria lugar na Terra onde o homem não chegaria um dia. 
  Resolveu, então, esconder os poderes divinos num lugar onde ele nunca se lembraria de procurar: dentro do próprio homem.
  Desde então, conclui a lenda, procurando felicidade o homem conheceu a Terra, explorou o espaço, mergulhou nos mares, escalou montanhas, em busca de algo que se encontra em seu próprio íntimo.
  Por isso Jesus dizia que o Reino de Deus está dentro de nós.
     Isso exige o cultivo de uma atividade não muito apreciada, principalmente pelos jovens, envolvidos em suas badalações juvenis. Chama-se REFLEXÃO."

  Lenda retirada da obra: "NÃO PISE NA BOLA" - 1999 de Richard Simonetti

 Imagem: Google     

terça-feira, 24 de novembro de 2015

A VELHA E O MÉDICO



   Uma velha, doente dos olhos, contratou os serviços de um médico. Este, cada vez  que vinha à sua casa aplicar-lhe os curativos, aproveitando que ela  estava de olhos fechados, roubou-lhe peça por peça toda sua baixela. Depois de ter-lhe roubado tudo, e o tratamento ter chegado ao fim, ele pediu o pagamento combinado. E, como ela não quisesse pagá-lo, ele a levou diante dos juízes. Ela explicou então que havia combinado um pagamento se ele curasse sua visão, mas que depois de curada por ele  estava pior do que antes: “Pois então eu via minha baixela em minha casa”, disse, “e agora não vejo mais nada!”  
 
      Moral: Assim, as pessoas sem escrúpulos, cegos pela cobiça, se esquecem de não deixar pistas que contra eles.  

 Fonte: Fábulas de Esopo 
 Imagem do Google 

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O BURRO E A PELE DE LEÃO

 

 "Certo dia, um burro encontrou uma pele de leão e resolveu assustar os animais do bosque. Cobriu-se com a pele e começou a correr pelos campos e pelas matas.
Nos seus passeios pela mata viu uma raposa e pensou em vingar-se de todas as situações de medo que havia passado sempre que chegou perto desse esperto animal da floresta.
Pensando assim, correu até o local onde estava a raposa e tentou fazer uma imitação de leão, pensando o que pensou ser um forte rugido. contudo, não conseguiu nada mais do que zurrar bem alto.
  A raposa vendo aquela cena, disse:
  - Meu caro burro, se você não quisesse tanto imitar um leão eu até teria acreditado na sua figura, vestido na pele do rei dos animais. Mas com essa voz!... Logo percebi que era você e não senti medo algum."
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Moral da história:

O homem se revela por suas ações. Assim, não se pode enganar a todos por muito tempo. A verdade aparece logo.

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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

"JEAN PASSEIA EM PARIS"

  
  "Jean passeava com seu avô em Paris. A determinada altura, viu um sapateiro sendo destratado por um cliente, que alegava defeitos em seu calçado. O sapateiro escutou calmamente a reclamação, pediu desculpas, e prometeu refazer o serviço.
  Jean e o avô pararam para tomar um café. Na mesa ao lado, o garçom  pediu que um homem - com aparência de importante - movesse um pouco a cadeira, para abrir espaço. O homem irrompeu numa torrente de reclamações, e negou-se.
  - Nunca esqueça do que viu - disse o avô. - O sapateiro aceitou uma reclamação, enquanto este homem a nosso lado não quis mover-se. Os homens que fazem algo útil, não se incomodam de serem tratados como inúteis. Mas os inúteis sempre se julgam importantes, e escondem toda a sua incompetência atrás da autoridade."

      História relatada pelo escritor Paulo Coelho

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terça-feira, 17 de novembro de 2015

"ENCONTRO COM O DIABO"

  
  "Certo homem devoto, convencido de que era um sincero Buscador da verdade, submeteu-se a uma longa sequência de disciplina e estudo.
  Por um período considerável de tempo, teve muitas experiências, tanto em sua vida interior, como exterior, junto a vários mestres.
  Um dia, meditando, viu subitamente o diabo sentado ao seu lado.
  Afasta-te, demônio - gritou - não tens nenhum poder para me causar dano, pois estou seguindo o Caminho dos Eleitos. A aparição se esfumou.

  Um verdadeiro sábio que por ali passava, disse-lhe, com tristeza:
  - Ah, meu amigo. Assentaste teus esforços, sobre bases tão inseguras, tais como teu medo inalterado, tua avareza  e tua auto-estima, que chegaste a tua última experiência possível.
- E por que? - perguntou o buscador.
- Esse diabo é, na realidade, um anjo. Diabo é como tu o viste.

Extraído do livro Sufismo no Ocidente.

Moral da história* 
  Quanto mais nos julgamos sábios, menos sabemos. Quanto mais nos julgamos corretos, mais erramos. Quanto mais nos julgamos bondosos, mais injustiças cometemos. Na verdade, a verdadeira consciência nos mostra o quanto temos a aprender na mesma medida em que mais aprendemos. Poque somente  os que se aprofundam em busca de sua própria alma reconhece o quão curta é uma vida para que descubramos o segredo de um coração humano."
Dica!*
Quando olhar para alguém e perceber nele algo de ruim, olhe de novo e atentamente. Terminará compreendendo que tudo o que vê no outro é, de alguma forma, reflexo de si mesmo. Assim, cada um de nós é mestre, refletindo luz e sombra para que, a cada momento, sejamos uma oportunidade de lucidez.

Observação:
É possível verificar no texto, como nossos condicionamentos,  preconceitos e julgamentos antecipados podem alterar uma realidade.  (Sônia Lúcia)

*Rosana Braga - Escritora, Palestrante e Consultora em Relacionamentos.

Imagem: Google

domingo, 15 de novembro de 2015

O LAVRADOR E SEUS FILHOS


Sentindo a morte próxima,
um rico lavrador chamou seus filhos
e, pausadamente, com esforço,
escolhendo as palavras,
assim lhes falou:

"por motivo algum deverão vocês
vender esta terra que vão herdar
e que eu próprio herdei dos meus pais,
pois há um tesouro escondido nela,
não sei o lugar,
não sei quem escondeu,
não sei mais nada!
Vocês, porém, com certeza,
haverão de encontrá-lo,
cavem a terra,
remexam, removam,
façam buracos.
Plantem milho e feijão,
Plantem mandioca e cenoura.
Plantem com amor
tudo o que a terra lhes pedir."

Após a morte do pai,
os filhos retornaram aos campos
o fizeram exatamente
o que ele lhes recomendou.

Tão obedientes foram
que, um ano depois,
tesouro algum tinham encontrado.
Mas a terra, fértil, verdejante,
agradecia os cuidado
a ela dispensados,
em forma de favos, espigas,
em tesouros claros e coloridos
escondidos a um palmo do chão.

E os filhos compreenderam
toda a sabedoria do pai
ao mostrar-lhes, antes de morrer,
que o trabalho é o verdadeiro tesouro.

 Fábulas de La Fontaine 

Imagem do Google

sábado, 14 de novembro de 2015

"MAGALI NO FORNO"


 Livro "Caderno de Receitas da Magali" ganhou o Gourmand Awards ...

Magali dormia no sofá da sala de sua casa:     Z...  
- Acorda filhinha! Vai deitar na sua caminha, vai? Já está muito tarde! - Chamou sua mãe.
E lá se foi Magali, caminhando, mas ainda dormindo.
Ao se dar conta de que Magali se dirigia ao lado contrário de seu quarto, a mãe retornou:
 - Magali, o seu quarto fica para o outro lado! Magali!
Pondo-se a procurá-la, encontrou-a dentro do forno; e a sono solto: Z...
Há, há, há, há, há... Riu a mãe em voz alta, não se contendo.
- Ô mãe! Pára de rir! Eu quero dormir! - Falou Magali, acordando.
- Pois é filhinha! só que você não pode dormir no forno do fogão!
- Er... acho que eu estava dormindo! - Disse após despertar completamente.
- No dia seguinte... ao acordar em sua cama, levantou-se e escutou vozes. Era sua mãe conversando:
- Dormindo no fogão?!
- Pois é! Ela nem se deu conta... já estava muito bem ajeitada no forno!
- E cadê ela?
- Daqui a pouco, ela acorda pra brincar com você!
Ainda aturdida com o que ouvira, aproximou-se  às escondidas para ver com quem a mãe conversava.
E com espanto, pensou: Oh, não! A mamãe tinha que contar logo pro Dudu! Todo mundo na rua vai ficar sabendo, por causa daquele linguarudo! Todos vão me chamar de maluca!
- Espera um pouco, Dudu! Eu vou chamar a Magali! - Continuou sua mãe.
Ouvindo isso, ela voltou ligeiro para sua cama.
E sua mãe, chegando, disse-lhe:
- Magali, o Dudu veio brincar com você!
- Ai, mãe! Eu tô dodói!
- Dodói?! O que você está sentindo?
- Er... bem... acho que é dor de cabeça!
- Isso não deve ser grave! Talvez seja porque você dormiu no forno! Hi, hi,hi! Eu peço pro Dudu voltar outra hora!
Satisfeita, Magali novamente pensou: 
- Bem... acho que consegui escapar da gozação!
Mas para sua surpresa:
- Oi, Magali! - disse Dudu.
- É o Dudu! Vou fingir que não ouvi! - Pensou .
- Ei, Magali! Tô falando com você! Acorda, Magali! Você dorme como uma pedra! Ei, Magali! você não está num fogão! Ih, acho que você dormiu demais no forno! Como sua orelha, tá vermelha!
Em seguida, Qinzinho aproximou-se da janela do quarto de Magali, onde Dudu falava alto, e disse assim (sua voz já sendo reconhecida por Magali): 
- Oi Dudu! o que você está fazendo?
- Tentando acordar a maluca da Magali!
- A Magali não é maluca coisa nenhuma! pode até ser comilona! Mas maluca, não é!
- É isso aí, Quinzinho! - pensou Magali, ainda fingindo dormir. 
- Então você não sabia que ela gosta de dormir no forno do fogão? - disse Dudu...
- Oh, não! - pensou Magali, muito zangada...
- Eu não acredito nisso! - falou Quinzinho.
- Então, por que você acha que ela  está fingindo que está dormindo? - referiu Dudu.
- Ela não está fingindo! A coitadinha deve estar cansada! - expressou Quinzinho.
- Ah, é? Então dá um teco desse sorvete pra mim? - disse Dudu, querendo enfatizar que Magali fingia dormir.
- Sorvete? Cadê o sorvete? Cadê? - clamou alto, levantando bruscamente  da cama.
- Viu? - falou Dudu. Sentindo-se vitorioso por ter acertado...
- Magali, é verdade o que o Dudu falou?
- Glup! Er... bem... é... mas... - Titubeou Magali, constrangida.
- Oh, não! você é maluca? - falou Quinzinho. Já convencendo-se, mas ao mesmo tempo duvidoso do que ouvira.
- É! - Afirmou Dudu.
- Não! Não foi isso que eu quis dizer! Eu fui deitar no forno do fogão, é verdade! Mas eu estava dormindo - expressando-se muito aborrecida.
- Isso não é normal! - Falou nova,mente Dudu.
- É normal, sim! Uma vez, eu estava dormindo no tapete da sala e o papai me chamou... - disse Qinzinho, tomando a defesa de Magali.
- Dormir no tapete é normal! - retrucou Dudu... 
- ... Daí eu levantei e fui deitar na geladeira
- Hi, você também é maluco!
- Que nada! O papai falou que, quando a gente acorda, às vezes, perde a noção de direção! - continuou Quinzinho.
- Eu não acho. Vocês são malucos, isso, sim! - Falou Dudu, saindo inconformado.
- Não liga pra ele! O Dudu ainda é muito criança! - disse Magali.
- Hum... que tal a gente ir tomar um sorvete? - Convidou Quinzinho.
- Oba! - Falou lambendo os lábios.
- Tsc! Tsc! Dois loucos! Eu nunca faria uma coisa dessas! - resmungou Dudu, saindo para sua casa. Onde encontrou a mãe que o esperava ansiosa:
- Ah, finalmente você chegou! O almoço está pronto!
- É? - perguntou.
- Fiz uma sopa de legumes ótima! Muito forte e nutritiva!
Porém, demonstrando cansaço, ele tombou ao chão. 
A mãe atônita, tentou reanimá-lo:
-Dudu?! Filhinho! acorda, filhinho!
E para surpresa, Dudu levantou-se sem despertar, como sonâmbulo e foi deitar-se embaixo  de sua cama, dessa feita com os olhos abertos; enquanto a mãe o procurava chamando por ele em voz alta: Dudu!!!

Comentário e esclarecimentos:

  Essa é uma história do célebre e autêntico escritor Maurício de Souza, retirada do gibi "MAGALI", de nº 75, que tenho há muito em coleção...Ela é do tempo em que nossa moeda era Cr$ (ou seja, Cruzeiro).
  Peço licença ao autor por minha ousadia, em reescrevê-la nesse blog, e nessa minha postagem, de 08 (oito) páginas em quadrinhos de "Magali no Forno" em uma história dissertativa, com diálogos; procurando ser o máximo fiel aos textos contidos nos "balões" originais.
  Dessa forma também procuro iniciar na prática, a oficina "Leitura e Elaboração de Textos" com apenas18 horas de duração, que participei recentemente na "Casa da Linguagem" - Belém.  
  Nessa história, arrisco, dar-lhe uma "Moral" para a atitude do personagem Dudu que seria: "Não se deve atirar pedras para o alto, sem o risco de receber de volta, uma delas na cabeça." 
  E para iniciar este trabalho, utilizei uma foto retirada do GOOGLE do próprio escritor, a título de identificação, assim como para ilustrar a história. 
  Meus agradecimentos a todos pelas oportunidades que me têm sido concedidas, propiciando-me momentos de grande satisfação e crescimento neste dom com que fui presenteada por Deus para esta vida.
  Muito obrigada!
                                                           Sônia Lúcia

"O RATINHO VERMELHO"


 "Naquele tempo, como ainda hoje,, todos os ratinhos que nasciam ou eram cinzentos ou eram brancos.
  Quando nasceu o ratinho vermelho, todos os bichos vieram ver a novidade e ficaram muito admirados com aquela bolinha encarnada, mexendo o rabinho e de orelhinhas em pé. (...)
  Seu Ratão, pai do ratinho vermelho, ficou todo orgulhoso e fez uma rede de corda muito macia para o filho dormir.
  A macaca, que foi a madrinha, trouxe um colchãozinho de penas de canário. (...)
   Dias depois, choveu, e lá se foi a bicharada toda à casa de seu Ratão, mas quando lá chegaram uma decepção os esperava: já não havia mais ratinho vermelho. Havia um ratinho branco.
   - Onde está o ratinho vermelho? - gritaram.
  - Sou eu mesmo - respondeu o ratinho branco. Eu nunca fui vermelho. Nasci branco, mas a macaca, que é minha madrinha, queria que eu fosse um ratinho diferente e me pintou de vermelho. A chuva lavou as cores, que não eram muito firmes...
   A macaca, que estava, num canto, deu uma risada:
   - Para outra vez vou usar uma anilina melhor.

   Todos riram e voltaram para as suas casas."

      Marques Rebêlo e Arnaldo Tabaiá,
      Coleção Pingos de de Ouro. Ed. de Ouro

      Imagem:  do Google

"O MACACO E O COELHO"

Observação

PESQUISA NA INTERNET

sábado, 7 de novembro de 2015

"AS RÃS"

 

 Duas rãs viviam num pântano. Mas no verão o pântano secou e elas foram procurar outro lugar para morar. Chegaram perto de um poço. Uma disse:
  "Parece um lugar gostoso e úmido. Vamos pular e fazer nossa casa."
Mas a outra retrucou:
  "Vamos com calma, amiga. Se este poço secar, como vamos sair e pular?"

Moral de história

É bom pensar duas vezes antes de agir.

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"TRAVESSEIRO DE PLUMAS"


 "Uma mulher foi procurar um velho e sábio padre de sua paróquia. Lá chegando, pediu ao padre para se confessar. Já no confessionário, o padre pergunta qual foi o pecado, para poder dar a absolvição. Ela disse que sentia-se muito mal por ter feito uma coisa que sabia que era errada difamou injustamente uma moça, e por isso estava confessando e pedindo perdão. O padre lhe deu uma penitência: 

  - Pegue um travesseiro de plumas, rasgue-o em local aberto, jogue as plumas ao vento, e depois recolha  uma por uma. Feito isso, volte para falar comigo, trazendo o travesseiro refeito. A mulher achou estranho, mas resolveu seguir as instruções do padre. Passando um tempo, a mulher voltou dizendo ao padre que não tinha conseguido refazer o travesseiro, pois fora impossível recolher todas as penas. O padre a olhou profundamente nos olhos e, tocando sua mão e disse:

  - Minha filha, assim como você não conseguiu recolher as plumas, também não conseguirá recolher o que disse da moça. Por isso pense dez mil vezes antes de falar injustamente de alguém. Além de fazer mal para a moça em questão, faz para você mesma, ficando com esse sentimento de culpa dentro de si. E lembre-se: a pessoa alvo de inverdades poderia ser você ou alguém que você ama, então, não faça aos outros o que não gostaria que fizessem a você."



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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

"JABUTICABA"


O velho estava cuidando da planta com todo carinho.
O jovem aproximou-se e perguntou:
- Que planta é esta que o senhor está cuidando?
- É uma jabuticabeira, respondeu o velho.
- E ela demora quanto tempo para dar frutos?
- Pelo menos uns quinze anos, informou o velho
- E o senhor espera viver tanto tempo assim? Indagou, irônico, o rapaz.
- Não, não creio que viva mais tanto tempo assim, pois já estou no fim da minha jornada, disse o ancião.                                                  
- Então, que vantagem você leva com isso, meu velho?
- Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas, se todos pensassem como você... 


Moral da história
Resultado de imagem para o bemNem sempre tiramos alguma vantagem imediata daquilo que fazemos. Muitas vezes, nossas escolhas e atitudes beneficiarão outras gerações, pessoas desconhecidas, e jamais saberemos o bem que causamos. Entretanto, da mesma forma, podemos estar certos de que muitas das experiências que vivemos foram possibilitadas por conta da bondade de alguém que jamais saberemos sequer o nome.
                                          Rosana Braga

                                              *********

"NÃO AGUARDES QUE ALGUÉM FAÇA O QUE PODES FAZER. LEVANTA-TE TODAS AS MANHÃS COM A DISPOSIÇÃO DE SERVIR EM FAVOR DE TODOS.
DA TERRA RENOVADA PELO TEU ESFORÇO, SURGIRÁ O FRUTO DO BEM CONTRA O MAL, SEM ESPERAR RECOMPENSAS. SURGIRÁ O MUNDO DE PAZ E RENOVAÇÃO QUE TANTO ANSEIAS." (Autor desconhecido)


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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

CONTINHO




Era uma vez, um menino triste, magro e barrigudinho do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem quando passou um gordo vigário a cavalo:

- Você aí, menino para onde vai essa estrada?
- Ela não vai não; nós é que vamos nela.
- Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
- Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.

               Paulo Mendes Campos - Rio- 1976

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A RAPOSA E O ESPINHO

Certo dia, andava uma Raposa a trepar uma
colina quando pôs uma pata em falso e
escorregou. Para não cair, agarrou-se a um...

domingo, 1 de novembro de 2015

O PEIXINHO E O PESCADOR

 
 "Todo peixinho haverá de crescer
Se Deus nisto o ajudar,
Mas soltá-lo, esperando isto acontecer, 
Acho loucura, não vai dar!

Caiu na rede de um homem
Um peixe bem pequeno, numa pescaria,
Ele colocou o animal na algibeira,
Contente por ter começado bem o dia.

O peixinho, porém, com jeito amigo,
Perguntou-lhe, já em  desalento
"O que fará você comigo?
Sou muito pequeno, não alimento!

Você precisará de cem outros como eu
Para conseguir fazer uma refeição.
Espere que eu cresça, devolva-me à agua.
Você e seus amigos, outro dia, me pescarão.

Grande, haverei de fazer fartura, 
Ser uma festa para os olhos e a mesa.
Eu vou ficar uma gostosura.
Seja paciente, espere só mais um pouquinho."

O pescador, sem dó, enfiou-o na algibeira;
Nem ligou para todo o palavreado:
"Vou comer você hoje mesmo,
Frito ou cozido, assado ou ensopado!"

Esta história é muito velha,
Todo o mundo dela já ouviu falar::
Mais vale um peixe na panela
do que dois bem longe, a nadar.

              Fábula de La Fontaine 

* Moral: Uma pequena coisa nas mãos vale mais a uma possível chance de um dia conseguir algo maior.
 




* Comentário pessoal: Vejo na fábula o falta de compaixão do pescador, onde o nefasto sentimento do egoísmo exerce domínio sobre o amor ao outro. Assim como o vício da gula, muito presente no homem e somente ele é portador...  (Sônia Lúcia)

 

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"DIA DE TODOS-OS-SANTOS"


 All-Saints.jpg
"Todos-os-Santos, de Fra Angelico"

 "A festa ou solenidade do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. Esta festa é celebrada pelos crentes de muitas das igrejas da religião cristã.
Igreja Católica celebra a Festum Omnium Sanctorum (Festa de Todos-os-Santos) a 1 de novembro que é seguido pelo dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro. A Igreja Ortodoxa celebra esta festividade no primeiro domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa, tal como aIgreja Católica Oriental. A Igreja Anglicana também celebra o dia de Todos os Santos com o mesmo significado que nas Igrejas Católica e Ortodoxa. NaIgreja Luterana, o dia é celebrado principalmente para lembrar que todas as pessoas batizadas são santas e também aquelas pessoas que faleceram no ano que passou, pelo que o significado da celebração também é quase idêntico ao de outras igrejas cristãs".


Observação: Pesquisado no Google por Sônia Lúcia

A BELA HISTÓRIA DA FAMÍLIA SIQUEIRA (em Goiás)

   Esta é a história da família Siqueira, uma das histórias de família mais bonita que já conheci, logicamente que ela deve ter muitas outras coisas, os pormenores dessa longa vivência, onde dificuldades de toda ordem podem ter ocorrido, porém percebe-se que os bons momentos foram bem mais enfáticos e são eles que permanecem ainda latentes na memória dessa família, transformando-se numa linda história que ficará perpetuada para todas as gerações procedentes de D. Maria e Altamiro. Diante de tanta violência e horrores nessa vida, vale a pena assistir, conhecer e valorizar todas as coisas boas que ainda permanecem entre nós. Assista que vale a pena!
                       ( Comentário pessoal feito por: Sônia Lúcia)    

Um vídeo que conta a bonita história da família Siqueira, de Maria, Altamiro e seus dez filhos. Uma trajetória de amor e sucesso nos negócios. Altamiro nasceu em Goiânia, capital de Goiás, em 1923. Maria, em Mossâmedes, também Goiás, em…
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