Era início de maio. Aproximava-se o DIA DAS MÃES. As crianças eufóricas, preparavam as lembrancinhas às suas mamães com as professoras na escola, enquanto isso, o pai ardiloso e mau caráter executava um plano diabólico que vinha planejando na surdina. E com sua bondade mascarada, buscou as crianças na escola. E todos ficaram surpresos e o admiraram mais por isso, uma vez que já vinha plantando a falsa semente da bondade nos corações ingênuos de quase todas as pessoas em volta daquela família.
Ao chegar em casa, as crianças ficaram esperando pela mãe que deveria chegar com o almoço, porém as horas se passavam, e nada. O pai muito "bondoso" saiu à sua procura e também não retornou. A vizinhança percebendo o choro, se desvelou em cuidados. Já banhados, deram-lhe o alimento e aquietaram os coraçõezinhos já sofridos desde que nasceram. Ao anoitecer as crianças não continham mais o pranto e, enquanto duas vizinhas ficaram consolando-as, três delas reuniram-se e foram à Delegacia. Imediatamente iniciaram as buscas de ambos: pai e mãe.Nessas alturas todos já suspeitavam daquele marido e pai insano. Eram muitos os boatos, apesar da cidade ser pequena, os bairros da periferia se distanciavam a meia-hora de distância entre um e outro.
Três dias se passaram e todos desesperados! As crianças se negavam comer ou brincar. Pediram reforço policial. Vizinhos mais abastados, contrataram detetive. Fizeram buscas nas Rodoviárias e Aeroportos. E no final do quarto dias, uma pista. O sujeito foi visto em um bar em um bairro distante dali e muito bêbado, falava de uma "aventura" que pensava fazer, dizia ele. Mais um dia e o encontraram caído próximo daquele bar, tendo sido levado aos tombos, se entregava no seu discurso de embriagado, pois propositalmente, deram-lhe bebida misturada e em grande quantidade, mas não esperavam que o efeito quase o levasse a morte.
No leito do hospital, já fora de risco, ele foi entrevistado e, não tendo mais como negar seu envolvimento, contou do sequestro e assim foi levado ao cativeiro descrito por ele mesmo. Encontraram D. Lucília amarrada, bastante machucada com frio, sede e fome. Preso o perverso, levaram a pobre mulher ao hospital mais próximo, quase desacordada.
As crianças, no início assustadas, mas logo depois muito contentes em ter a mãezinha de volta, e fora de perigo. família
Obs.: Mais uma vez a saga é interrompida como pausa para a 3ª e última parte da triste história de uma alma que muito necessita do amor de Deus em seu coração e dos princípios das Leis Morais em sua vida.
Vamos aguardar o que Deus tem pra toda aquela dilacerada família.
Sônia LúciaA autora todos os direitos
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