"Divertão era um menino
Forte,sadio e formoso;
Era um menino de tino.
Porém muito preguiçoso.
Seus pais, que eram opulentos.
Ao filho
mui bem queria;
Observando
seus talentos.
Grande esperança nutriam.
Mas o filho tão amado,
Apesar de ser sisudo,
Não se mostrou aplicado,
E não se adiantou no estudo.
Debalde seus professores
Combatem sua preguiça:
Divertão
os seus melhores
Anos em
vão desperdiça.
Nada, nada ele aprendia,
Porque ao ócio se entregava;
Nunca trabalhar queria,
Somente em jogos pensava.
Bailes
festas e corridas,
Apostas e loteria:
Estas eram suas lidas
Para passar noite e dia.
Porém, tais divertimentos
Custavam muito dinheiro,
Pelo que os pais opulentos
Empobreceram ligeiro.
Faleceram em
pobreza,
E Divertão
pelo mundo,
Sem alvo, em séria empresa,
E já vai envelhecendo
E sem rumo ainda rola;
Miséria vai sofrendo
E tem que pedir esmola.
Oh! Que velhice
tristonha
Há de ter
o preguiçoso!
Que penúria,
que vergonha!
Oh! Que fim tão horroroso!"
De Francisco Valdomiro Lorenz
em sua obra:
“NO JARDIM DA ALMA – Contos e Ensinamentos
Para a
Infância” Editora: Professor Francisco
V. Lorenz
Imagens do Google
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