"Em um solitário junho,
Tendo o frio como um
açoite.
Resolvi entrar num bar,
E aquecer a minha noite.
Resolvi entrar num bar,
E aquecer a minha noite.
Logo que eu entrei,
Não pude deixar de notar.
Uma Negra maravilhosa,
Que falava ao celular.
Não pude deixar de notar.
Uma Negra maravilhosa,
Que falava ao celular.
Sentei-me, pedi um
vinho,
E fiquei ali notando.
Conforme ela falava,
Seu pranto ia rolando.
E fiquei ali notando.
Conforme ela falava,
Seu pranto ia rolando.
Observando aquela
cena,
Pude logo entender:
O alguém que ela esperava,
Já não ia aparecer.
Pude logo entender:
O alguém que ela esperava,
Já não ia aparecer.
Acenei-lhe com o
vinho,
Ela fez que não me viu.
Fiz sinal que iria lá,
E num sorriso permitiu.
Ela fez que não me viu.
Fiz sinal que iria lá,
E num sorriso permitiu.
Como bravo cavaleiro,
Em socorro da princesa.
Resolvi me aproximar,
E sentar-me à sua mesa.
Em socorro da princesa.
Resolvi me aproximar,
E sentar-me à sua mesa.
Então pude ver de
perto,
O que de longe eu já sabia.
Que mulher maravilhosa,
Que o inverno me trazia!
O que de longe eu já sabia.
Que mulher maravilhosa,
Que o inverno me trazia!
A noite se aqueceu,
Com nós dois ali juntinhos.
Dissolvendo a solidão,
Em nossas taças de vinho.
Com nós dois ali juntinhos.
Dissolvendo a solidão,
Em nossas taças de vinho.
Naquela noite de
junho,
O destino nos uniu.
Quem ela esperava, não veio,
Quem eu não esperava, surgiu."
O destino nos uniu.
Quem ela esperava, não veio,
Quem eu não esperava, surgiu."
Jose Antonio de
Lima 16/06/2016
Imagem do Google
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