segunda-feira, 2 de outubro de 2017

AS DUAS ESTRELAS


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 Eram duas estrelas que viviam em constante atrito porque uma brilhava mais que a outra.
 Vamos chamá-las de Cléo e Cléa. Orgulhosa de seu tamanho e de seu brilho, Cléa fazia sua amiga chorar, arrependida de ter nascido tão pequenina, insípida, apagada ela se achava. E nem por isso, Cléo parava de atormentar a companheira, zombando e fazendo-lhe críticas constantes. Por outro lado, as verdadeiras amigas estavam sempre lhe dando apoio, mas Cléo relutava em entender que deveria ignorar a outra.
  O tempo passou e com ele algumas estações, até chegar um inverno causticante, rigoroso. E lá no alto não havia cobertura. Cada uma procurava se proteger na outra. Mas, considerando que o rigor das estações nas Alturas é bem menor que cá embaixo, o período passou depressinha dando lugar diariamente ao brilhante rei Sol.
  Na troca  de estações, observou-se uma inversão de caracteres entre as estrelinhas Cleia e Cléo. E eis o surgimento de uma bela estrela, cheia de brilho ofuscante naquela que vinha sofrendo a discriminação, enquanto, a companheira orgulhosa e prepotente, tornara-se opaca, sem brilho algum. Ambas passaram pela nevasca, sofrendo todas as intempéries da estação, porém, a mais humilde foi quem superou as consequências com visível rapidez, devido a coragem e o otimismo com que enfrentou aquela adversidade.

Conclusão:
 - A historinha, propositalmente, parece ter ficado incompleta para que o leitor reflita o seu conteúdo. Quem sabe ele não excite a sua imaginação e me envie um final bastante interessante? Ficarei muito grata e já estou aguardando sua colaboração.


 - A paciência com o outro, ainda é o melhor remédio para o seu próprio progresso.



 - Vale a pena ser o melhor possível consigo mesmo. Pois a recompensa virá. 

                 
                 Postagem da autora: Sônia Lúcia

*A autora todos os direitos reservados.
*Imagem do Google

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