quarta-feira, 11 de outubro de 2017

AS ROSAS

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"Não é segredo pra ninguém que a rosa é considerada a rainha das flores. E nem precisa de justificativa para isso. Não há nenhuma outra planta com tantas qualidades que possa liderar a lista. A grande diversidade de cores, tamanhos e perfumes são apenas algumas características dessa planta tão amada e cultivada. Em todas manifestação de arte a rosa se faz presente. Seja na poesia, na pintura ou na decoração. Em qualquer cultura ela também está. Para termos uma ideia de como ela desperta interesse e fascínio nas pessoas, os chineses já cultivavam roseiras desde 2650 a.C. Na Europa elas chegaram através dos persas, e de lá, as rosas conquistaram os romanos que as usavam como alimento. Vezes para enfeitar carnes, outras para enfeitar saladas. Muitas personalidades conhecidas (como Cleópatra e Afrodite) ajudaram a propagar a paixão por essas tão lindas flores."
        FONTE: PLANTEI, Saiba tudo sobre ROSAS, a Rainha das Flores


   Assim sendo, nossa estorinha acontece num belo jardim de um famoso "bio parque" , local voltado para a "bio adversidade" onde se valoriza tanto o mundo animal como o vegetal no mesmo espaço (porém de forma isolada para cada um).
   Havia uma espécie de floreira subdividida quanto às espécies. e era, um número muito grande de flores e dentre estas, as rosas eram a maioria. E a trama começou quando uma certa espécie: ROSA DE CANTEIRO, belíssima, murchava com muito pouco tempo de vida, enquanto as outras continuavam viçosas. A maioria aproveitava para ser solidária. No entanto, a mais bela de todas, por considerar-se "a tal", estava sempre a criticar e xingando-a como:
   - "Enquanto devias te mostrar bela por mais tempo, como todas as rosas, não duras nada! Tens uma beleza momentânea, tal qual relâmpago, acendes! Encandeces e apagas logo em seguida... Que horror! És a vergonha de todas nós!
   E a pobre rosa chorava aos cântaros, como diziam nossas avós!
Porém, um certo jardineiro, recém contratado começou a observá-las, e como estudante de Botânica por vocação, passou a estudar todos os tipos de rosas do Bio-parque. Não apenas seu plantio, mas as caraterísticas das espécies ali cultivadas. Passando a entender cada novo broto. E a este "pezinho" frágil e tímido, passou a dar mais atenção. E a todo final de tarde, era a ela que se chegava e até conversava, procurando entendê-la. Inclusive, passava de sua hora de trabalho. E ela foi mudando, mudando... quando começou a entender que era amada particular e universalmente.
   Mas a implicância da formosa ROSA BRAVA, que por excelência fazia jus ao nome de sua espécie, Continuava. Agora de forma invejosa:
   - "Que houve hem? Agora resolveste te revelar, não é garotinha? Estás querendo passar por cima de nós, passando dos limites! Estás até com matizes! Ora vejam amigas! - Falou num tom sarcástico.
   Nosso jardineiro, continuava seus estudos, chamando atenção dos colegas de forma satisfatória. E se voltando para a mexeriqueira, estudou-a psicologicamente o seu caráter de flor. Observou suas tendências e passou a dedicar-se de maneira individual. Até conseguir mudá-la. Como? Não sei! Talvez por desvelo, interesse, carinho, afeto, amor...
   Infelizmente, aqui não tenho mais como prosseguir porque Manoel, o jovem estudioso e carismático com todas as rosas não teve como explicar essas atitudes, até proféticas. E disse a todos que fazia algumas experiências psico-científicas, e enquanto não fosse possível explicá-las, fez uma tese oral sobre o amor e entre tantas coisas que disse, finalizou com uma simples frase:

AMAR É DOAR-SE NAS NECESSIDADES DE ALGUÉM QUE REALMENTE PRECISA.

                   Autoria e postagem de Sônia Lúcia

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