Os meninos, muito assustados, foram conduzidos até a Delegacia e a
convite policial, acompanhados pela testemunha da tentativa do assalto: Sr. Jorge
Mascarenhas, rico empresário, conhecido por muitos na área empresarial. Após
longa conversa, Joaquim acalmou-se e pode contar o ocorrido enquanto Josiel, o
mais franzino e sensível continuava amedrontado (pois nunca tinha assistido
algo semelhante em sua cidade natal). Feito o retrato falado do principal
acusado e tendo que preencher alguns dados pessoais, faltou o endereço, a presença
dos pais e documentos ( nada sabiam a respeito de registro de nascimento,
ignorando também seus sobrenomes). Ao perceber o agravamento do caso, até mesmo
por apresentarem a quantia “vultosa” que possuíam, o sr Jorge assumiu-se como
responsável, uma vez que conhecia de vista os garotos, sempre que ia ao supermercado. Tendo o Delegado insistido
para o recolhimento dos dois, o Sr Jorge, de súbito, propôs, assinando ali
mesmo, a forma legal provisória para adoção, mesmo diante da advertência da
autoridade. E já em concordância com este, dali mesmo levou-os para a sua
residência.
Bem, o leitor deve fazer ideia
do que aconteceu com aquelas duas crianças que entre pasmas, assustadas e
alegres, deixaram-se conduzir pelo
bondoso senhor.
- “Que casarão! É aqui que o
senhor mora dotor? E nós vai de morar aqui também com o senhor?” Falaram estupefatos
em uníssono com linguagem interiorana!
A emoção, de tão grande que
era, choravam e riam ao mesmo tempo espantados!
Josué, totalmente recuperado do
primeiro susto, não se continha de tanta felicidade!
Novamente farei aqui uma pausa para a
continuidade da linda história (que se transformou...) de amor incondicional ao próximo demonstrado por este distinto
senhor.
Aut.: Sônia Lúcia
Obs.: À autora todos os direitos
reservados.
Foto: do Google
Foto: do Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário