Conta-se a história de dois meninos, após
terem sido abandonados pelo pai, e um ano depois, fora a mãe portadora de uma
doença grave, levando-a, em seguida, à morte.
Abandonados a própria sorte, passaram a viver de casa em casa, de parentes e vizinhos que nada tinham para lhes dar. Até que o esperado aconteceu. Sem ter o que comer nem onde dormir, Joaquim e Josiel, ambos com 12 anos, gêmeos, cheios de sonhos, com uma mochila nas costas, cada um, foram parar nas ruas de uma cidade grande, pegando carona da cidadezinha miserável onde nasceram e viveram até então. Ignorados por todos, os garotos, apenas tinham aprendido a ler, ensinados pela própria mãe, que fora desprovida de qualquer recurso que não fosse algumas lavagens de roupas das pessoas mais ricas do lugar; encontraram “pais de rua” que quiseram “adotá-los” como usurpadores do alheio e até como traficantes. Sempre mantendo a dignidade ensinada pela mãe, fugiam em desabalada carreira diante de tais propostas. Inteligentes, bolaram fazer alguns “bicos” para sobreviverem, e juntarem algum dinheiro para comprarem qualquer coisa que pudessem negociar e tentarem, aos poucos, sua autonomia, sem no entanto, se largarem um do outro, começando por oferecerem seus serviços braçais, como: carregar sacolas à frente de lojas e supermercados ou mesmo buscar um táxi para o freguês. De seus biscates, retiravam o mínimo para comprar uma fruta na feira, já que não sabiam o que era sanduíche, cachorro quente, etc. porque onde moravam nada disso existia.
Abandonados a própria sorte, passaram a viver de casa em casa, de parentes e vizinhos que nada tinham para lhes dar. Até que o esperado aconteceu. Sem ter o que comer nem onde dormir, Joaquim e Josiel, ambos com 12 anos, gêmeos, cheios de sonhos, com uma mochila nas costas, cada um, foram parar nas ruas de uma cidade grande, pegando carona da cidadezinha miserável onde nasceram e viveram até então. Ignorados por todos, os garotos, apenas tinham aprendido a ler, ensinados pela própria mãe, que fora desprovida de qualquer recurso que não fosse algumas lavagens de roupas das pessoas mais ricas do lugar; encontraram “pais de rua” que quiseram “adotá-los” como usurpadores do alheio e até como traficantes. Sempre mantendo a dignidade ensinada pela mãe, fugiam em desabalada carreira diante de tais propostas. Inteligentes, bolaram fazer alguns “bicos” para sobreviverem, e juntarem algum dinheiro para comprarem qualquer coisa que pudessem negociar e tentarem, aos poucos, sua autonomia, sem no entanto, se largarem um do outro, começando por oferecerem seus serviços braçais, como: carregar sacolas à frente de lojas e supermercados ou mesmo buscar um táxi para o freguês. De seus biscates, retiravam o mínimo para comprar uma fruta na feira, já que não sabiam o que era sanduíche, cachorro quente, etc. porque onde moravam nada disso existia.
Ao final de dois
meses nossos pequenos heróis, tinham conseguido juntar apenas R$650,00. Ora
passando a noite em pátios com coberturas e abertos, ora em bancos da via pública, mas sempre
alternando a dormida para que não lhe levassem seus parcos pertences.
Certa noite, quase foram assaltados por pivetes, quando um bondoso homem chamou um policial e ambos ouviram a triste história dos garotos que entre uma palavra e outra soluçavam e tremiam de medo e já pensavam em voltar para "Curianópolis" de onde vieram.
Porém, aqui, a rotina dos garotos vai sofrer uma "extraordinária mudança". Aguardemos a segunda parte desta história.
Certa noite, quase foram assaltados por pivetes, quando um bondoso homem chamou um policial e ambos ouviram a triste história dos garotos que entre uma palavra e outra soluçavam e tremiam de medo e já pensavam em voltar para "Curianópolis" de onde vieram.
Porém, aqui, a rotina dos garotos vai sofrer uma "extraordinária mudança". Aguardemos a segunda parte desta história.
Aut.: Sônia Lúcia
Obs.: A autora todos os direitos reservados.
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