Conheci alguém que muito queria
conhecer o amor, mas por má sorte ou por merecimento, talvez, só lhe era
disponibilizado o desamor, o sofrimento e a dor. O que mais fortalecia o seu desejo de amar e de ser amado.
· Certo dia, porém, recebeu a visita
de outro alguém que vivia numa baita solidão, quase chegando à depressão!
· Ambos se reconheceram no
sofrimento que os atingia e puseram-se a dialogar. Porém, não paravam de falar, expressando-se
ao mesmo tempo! Era a mesma fala e a mesma história. Desistiram. Baixaram a cabeça, constrangidos de continuar. O silêncio reinou entre eles. Olharam-se nos olhos, ambos na mesma direção. Puseram-se então, a chorar. Novamente soluçaram
juntos. Uma lágrima, duas, três... rolaram em suas faces. Entreolharam-se juntos também. Fecharam o
cenho. Arregalaram os olhos. Abriram a boca num espanto só! Sorriram enfim...
· Só então, comecei a rir alto. Dei
gargalhadas a não mais conter-me! Encontrei, não um parceiro, mas um amigo.
· Estava eu à frente de um espelho!
Enfim, acordei e me achei! Pois de bobeira, encontrei alguém que vale a pena, por primeiro, eu amar.
Enfim, acordei e me achei! Pois de bobeira, encontrei alguém que vale a pena, por primeiro, eu amar.
XXX
· A moral dessa minha história é que, quando estiver sozinho, sem um (a) amigo (a),
para dividir suas
alegrias, dores ou dissabores, busque o espelho
como seu único leal companheiro e encontrará você, a quem deve amar de verdade e por primeiro.
Aut.:
Sônia Lúcia
A autora todos os direitos reservados
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