-"Será meu pintainho! Será meu filho!".
Em formosa manhão de céu claro, notou que o filhotinho nascia robusto.
Criou-o, com todos os cuidados. Um dia porém viu-o fugir pelas águas de um lago, sobre as quais deslizava.
Chamou-o com louca... e não houve resposta. Ele era um pato arisco e fujão.
A galinha, voltou muito triste, ao velho poleiro.
- Choquei um ovo de quem não pertencia a família...
Encontrou outro ovo... chocou-o. Outro ovo, outro filho nasceu. Tratou-o com mil cuidados... e notou que não era pintainho.
Um dia, o corvinho voou, juntando-se a outros.
A galinha sofreu muitíssimo".
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(Trecho de A GALINHA AFETUOSA, livro "Alvorada Cristã" psicografado por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER - retirado da obra "A Vida e a Vida de Chico Xavier de Eliezer Branco)
CONCLUSÃO PESSOAL:
Reportando essa bela e triste historinha de uma mãe irracional a uma mãe racional, observo o quanto ela tem de verdade! Quantas mães têm passado por situações semelhantes, e o que ainda traz o agravante de ser um filho de sua própria espécie, de seu próprio sangue, retirado sob as dores sentidas em seu próprio ventre?! Observamos na dureza da realidade, ainda, que durante a inocência infantil, o filho mostra-se totalmente dependente e submisso aos conselhos que sua genitora lhe oferece, desde que o mundo se descortina a ele ou ela. É a sua diva, a mulher de sua vida... porém, depois, ao passar da fase infantil, muitas vezes, no seu pobre intelecto que a mãe tanto carinho e atenção lhe dispendeu, seu coração endurece, sendo ela a última pessoa a querer-lhe o bem e merecer sua atenção. Pobre espécie esta que desfila no mundo dos racionais! De quanto amor precisamos ainda para que as Leis de Deus sejam reconhecidas e cumpridas pelas pobres leis humanas e considerá-las como as únicas e verdadeiras LEIS!
Pensemos nisso e reforcemos em nossos corações, a bondade e o reconhecimento de tê-las como precursoras da vida, da vida de cada ser que existe neste mundo!
SÔNIA LÚCIA
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