"Um menino, com voz tímida e olhar de admiração, pergunta ao pai, quando
este retorna do trabalho: - Papai! Quanto o Senhor ganha por hora?
O pai, num gesto severo, responde: - Escute aqui, meu filho! Isto nem tua mãe sabe. Não amole! Estou cansado.
Mas, o filho insiste: - Mas, papai, por favor... Diga quanto o Senhor
ganha por hora... A reação do pai foi menos severa, e respondeu: -
R$3,00 por hora.
- Então, papai, o Senhor pode me emprestar
R$1,00? O pai, cheio de ira, e tratando o filho com brutalidade,
respondeu: - Então, esta era a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá
dormir e não me amole mais. Estou cansado!
Já era noite quando
o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado.
Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo. Querendo descarregar
sua consciência doída, foi até o quarto do menino e, em voz baixa,
perguntou: - Filho... está dormindo? - Não, papai. Respondeu o sonolento
garoto. - Olha, aqui está o dinheiro que me pediu.
- Muito
obrigado, papai! Disse o filho, levantando-se e retirando R$2,00 de uma
caixinha que estava sob a cama. - Agora já completei! Tenho R$3,00!
Poderia me dar agora uma hora de seu tempo?
Se você não tem um filho, pense em alguém que você ama..."
Desconheço o Autor
*REFLETINDO:
- Nos dias de hoje, não podemos deixar de responder as poucas perguntas que os filhos nos fazem, uma vez que o WhatsApp, a TV, a Internet e os amigos são as "criaturas" mais procuradas por eles.
- O incentivo à conversa ou diálogo deve ser resgatado, ainda que isso esteja um pouco aquém dos dias atuais.
- A falta de diálogo é o maior responsável pelos rompimentos familiares existentes atualmente
* Por SÔNIA LÚCIA
Imagem: do Google
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