Esta é a
história de um raiozinho de Sol, que por ser também brilhante, amanheceu certa
vez apagado, tristonho e chorando muito por não poder naquele dia, cumprir suas
tarefas diárias, no horário de sempre, pois tinha como rotina:
Acordar
o mundo com sua boa disposição saudando as pessoas, animais e plantas
alegremente em toda a parte por onde passava; secar as folhas e pétalas das
gotas de orvalho serenadas durante a noite; iniciar a secagem das primeiras
roupas estendidas cedo nos varais; aquecer os frutos que amadureciam nas
árvores; contribuir para a saúde dos bebês, dos idosos e doentes que se
aqueciam nas primeiras horas matutinas de cada dia e oscular cada flor que encontre no caminho; buscando-as nos campos e nas matas e nos jardins das madames e dos ricaços.
Ufa! Era trabalho demais! Mas que ele se sentia muito feliz em executar por lhe causar grande prazer.
E assim, o pequenino, sempre animando e despertando todos, era a primeira vez, desde que nascera, que se sentia nostálgico e por demais descontente.
Ufa! Era trabalho demais! Mas que ele se sentia muito feliz em executar por lhe causar grande prazer.
E assim, o pequenino, sempre animando e despertando todos, era a primeira vez, desde que nascera, que se sentia nostálgico e por demais descontente.
O motivo? É que seu pai, o Rei Sol, ao
atravessar do Oriente para o Ocidente, em Terras brasileiras, deparou-se com
terrível tempestade, seguida de ventania, trovões e relâmpagos durante toda a
madrugada, amanhecendo bastante resfriado. Dessa forma, esperava aquecer-se um
pouco para desmembrar o seu Universo querido, como fazia todos os dias. Porém, Raiozinho
se recusava entender e esperar pelo momento adequado para realizar suas ações do dia. Parecendo
até que nada sentira durante o acontecido da madrugada.
E papai Sol, amigo bastante afetuoso do
filhinho caçula, não mais sabendo o que dizer ao seu amadinho, pediu a permissão
do Criador para entrar em contato telefônico
com a mãe Lua que já tinha notícias da situação, o que lhe foi concedido. E como toda e qualquer genitora preparada para o amor, mas também, para a rigidez que a situação exigir, em qualquer ocasião, falou-lhe assim:
-Amado filhinho, primeiramente obrigada por ser responsável com seus afazeres, porém, nada mais justo do que esforçar-se por entender o momento em que seu pai está passando, pedindo-lhe a paciência que ele ensinou a você, desde seu nascimento, tendo-o educado com todo seu carinho e amor. E é por este motivo que venho pedir-lhe como mãe, mas com determinação, que obedeça e espere conformado a hora de seus afazeres, ainda que atrasado, pois se não parar de chorar imediatamente, receberá um castigo à altura do comportamento que hora apresenta.
Assustado com o que lhe dissera sua mãe, concordou, com a cabeça e aos poucos foi "engolindo" o choro.
Nessas alturas, já se sentindo recuperado, seu paizinho, o Sol, surge solícito, pedindo que se preparasse para as, tão desejadas, tarefas daquele dia. O tempo, com toda a sua naturalidade, marcava 10 horas.
Feliz em poder novamente colaborar, Raiozinho do Sol deu início ao seu trabalho, primeiramente beijando o Pai e em seguida reverenciando todo o Universo que, por sua vez, o esperava de forma ansiosa, porém pacientemente, para as tarefas daquele 1º de maio.
AUTORA: Sônia Lúcia
A autora todos os direitos respeitados.
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