segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

A ONÇA E O BEBÊ MACACO



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   Uma onça, já balzaquiana, vivia triste, solitária... porque morreram todos os seus parentes e os filhos formaram suas famílias e foram para outras florestas longe dali.
Até que, certo dia, dormindo embaixo de uma árvore, após pensar e pensar em sua triste vida solitária, sonhava com uma família unida e feliz que já tivera. Estava com um pimpolhinho embalando nos braços e cantava uma linda canção de ninar quando de repente, acorda assustada e cai entre seus membros dianteiros, um filhote, mas não de sua espécie, e sim um macaquinho de uma raça em extinção. O pobrezinho miudinho ainda, olhinhos assustados, queria fugir, porém a velha onça o abraçava, tal qual no sonho que há pouco tivera. Acordou melhor. Sondou o que estava acontecendo, para que aquele bebê macaco surgisse ali de repente e daquela maneira. Foi então que escutou passos pesados sobre as folhagens secas do nordeste. Eram caçadores burlando as leis do meio ambiente e tentando aprisionar animais selvagens para comercializar. Uma atividade ilegal perante os homens, mas principalmente, contra as leis Divinas. Imediatamente, brotou de dentro daquela onça envelhecida e maltratada pelo tempo, o lado maternal esquecido... E tomada de um vigor repentino escondeu-se numa pequena gruta que conhecia, levando consigo aquele bebê que mudara de atitude, agarrado a ela como se fosse sua mãe que para protegê-lo dos homens, não hesitara em jogá-lo ao colo de uma espécie inimiga. 

              Aut.: Sônia Lúcia

 COMENTÀRIO  da Autora:
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   Essa é simplesmente mais uma estória irreal, um tanto exagerada sim,  mas que vem trazer a minha conclusão pessoal de tudo o que vejo no dia a dia, na sociedade humana, em comparação a sociedade animal. É a de que, muitos dos  homens, embora sejam  únicos seres providos de racionalidade aqui na Terra, ainda se encontram no primitivismo de sua criação entre sua própria raça, cometendo injustiças, maldades e não hesitando aos abusos da ignorância e da ganância sobre o poder e a usura de querer sempre mais dinheiro e acumulando bens para a sua posteridade, que cada vez mais se acomoda, a espera da herança que os pais deixarão quando se forem desta vida. Enquanto a raça animal, sem a evolução que temos, traz em seu instinto uma pureza de caráter que os leva a ser fiel e leal até mesmo com seus irmãos de raças totalmente diferenciadas entre si.
  Nessa oportunidade, ouso pedir ao leitor ou então sugerir que comecem hoje mesmo a relevar diferenças que são imprescindíveis à evolução do Planeta, mas se não puder, vou ao menos torcer para que haja a união entre nós, a fim de nos prepararmos para um mundo melhor amanhã. 


                                                       Autora: Sônia Lúcia  
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