"Um mosquito aproximou-se de um leão e disse: "Nem eu tenho medo de ti, nem tu és mais poderoso do que eu. Se tu não concordas, diga-me, de que serve tua força? De arranhares com as garras e de ferires com os dentes? Isso uma mulher que briga com o seu marido também faz. Mas eu sou muito mais forte do que tu Se queres, vamos ao combate". E, tocando sua trombeta, o mosquito o atacou, picando-lhe o focinho à volta das narinas, onde não havia pelos. E o leão feria-se com suas próprias garras até que, cansado, desistiu do combate. E o mosquito que vencera o leão, soou sua trombeta. Entoou o hino da vitória e saiu voando. E foi quando embaraçou-se nas teias de uma aranha e, sentindo que era devorado, lamentava-se porque, tendo derrotado o mais forte adversário, perecia nas garras de um animal tão vil quanto uma aranha."
FONTE: Fábulas de Esopo
CONCLUSÃO PESSOAL:
De que valeram a prepotência e arrogância desmedida desse animal, de vis intenções, que se aproveitando da fraqueza de um outro, achava que seria sempre invencível, se imediatamente tivera uma reação à altura de sua ação?
Assim mesmo são aquelas pessoas que pensam serem infalíveis todas as vezes... quando de posse de suas maldades desmedidas.
Tal como entre nós, de vez em quando, a reação vem logo em seguida da ação. (Sônia Lúcia)
Imagem retirada do Google apenas para ilustração.
Postado por Sônia Lúcia
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