terça-feira, 31 de julho de 2018

O CASO DE MARIAZINHA

   
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   Mariazinha é o nome da personagem dessa historinha. Com 5 anos, não falava, nem andava, mas enxergava. Só olhava, somente olhava... Seu olhar era triste, cabisbaixo. Olhos verdinhos como duas azeitonas. Sorria pouco e sua maior alegria era ver um animal qualquer da pequena fazenda frutífera que tinha também alguns cavalos, porcos, cabritos, patos e galinhas entre outros (ali morava com a mãe o pai,a avó paterna e um casal de irmãos). Porém, Mariazinha apenas olhava-os de longe. Seus pais não permitiam  a sua  proximidade  deles. Quando os animais a viam, corriam para perto do cercado que os separava da casa, vindo cumprimentá-la com a linguagem característica de cada um. Seus pais e irmãos mais velhos temiam qualquer reação brusca dos animais que pareciam sorrir de felicidade, sendo correspondido pela menina que escancarava também um lindo sorriso, pouco visto em qualquer outro momento.
   Vovó Lucinha, com seus 73 anos completos, era quem melhor entendia a neta, assim como seus animais. Mas de tanto insistir nessa conversa com a nora e o filho, já estava enfadada com a falta de receptividade da maior parte da família em mantê-la distante dos bichos. 
   Um dia porém, a pequena fazenda recebeu um ilustre visitante. Tratava-se de um médico que sonhava colocar em prática um projeto experimental que estudara desde seus 18 anos, no momento, com 40. E já coordenava uma pequena equipe. Já estava com duas ou três experiências anteriores que deram certo, estando apenas em acompanhamento. Soubera de Mariazinha, pela professora contratada por seus pais, para alfabetizá-la aos 6 anos. Dr. José Ricardo completaria seu doutorado quando sua 5a experiência entre crianças com algum tipo de deficiência em contato com animais, tivesse êxito. Foi recebido por D. Lucinha e o filho na hora em que preparavam o almoço e o bom cheiro exalava no ar também gostoso da fazenda. O que agradou de cheio o médico. Viera portando uma "carta de recomendação" da Faculdade mineira onde estudava. Trazendo um contexto de fácil compreensão que imediatamente foi entendido por eles (mãe e filho) que estudaram até os anos que antecipariam o Ensino Superior; parando por aí nos estudos, quando a avó, D. Lucinha, viúva, optara por aquela moradia um pouco afastada da cidade grande e a concordância do filho em acompanhá-la com os filhos mais novos e a esposa.
   A mulher mal conteve sua euforia e emoção ao ver a possibilidade do grande sonho de sua vida, poder se realizar: a saúde da neta, porém faltava a certeza de tudo ser verdade. A professora Vivi seria a segunda referência e ela foi acionada pelo irmão mais velho, que ali passava suas férias escolares.
   Bem, não tem como explicar aqui o passo-a-passo desses momentos, depois  de saberem que tudo era mesmo verdade e não se tratava de  um engodo. Pulando os detalhes desta parte, Mariazinha seria testada com qual dos animais dali ela se adaptaria melhor para ser o seu mascote inicial, no tratamento que iria se submeter. A família torcia, colaborava e encabeçados pela avó oravam juntos em agradecimento, todas as noites por ser visível o progresso da menina a cada dia. Em dois meses ela ria alto, conseguia falar palavras simples, como: papai, mãe, vó, mano e mana, etc e seis meses depois, passou a andar devagar com o auxílio de uma bengala, falando frases e já se definira com a preferência de alguns animais, tendo um cavalo, o menor deles , como seu mascote.
   Em breve espaço de tempo, Mariazinha estava irreconhecível. A família vencera, enfim aquela síndrome rara com a qual nascera, atribuída a um susto muito grande da mãe quando estava dormindo, durante a gravidez, e consequentemente abalando o feto em formação.
   Aos 10 anos estava causando surpresa a todos. Participando dos eventos da família, parentes e amigos, como na formatura de doutorado, após o sexto caso trabalhado com êxito, do Dr. José Ricardo. Com o brilhantismo e vitória do novo doutor, seu paraninfo organizou  uma festa muito bonita com o testemunho do sucesso dos seis casos, onde a própria Mariazinha testemunhou sua história. Seus grandes olhos verdes brilhavam quando entre uma e outra frase, dirigia-os à avó querida. Era dia 26 de julho, Dia dos Avós e  quando D. Lucinha completava 78 anos logo após os o aniversário da neta amada. 
   A felicidade estava completa, pois junto ao sucesso de seu tratamento, homenageava sua maior fã, a sua querida avó! 
                                                    Autoria e publicação postada por: Sônia Lúcia

NOTAS IMPORTANTES:

  1 - Esta é mais uma obra FICTÍCIA em sua totalidade da autora (Sônia Lúcia), sem que haja qualquer menção, ainda que parcial, copiada de alguma obra já existente. No ensejo, PERMITO A CÓPIA da referida história, desde que SEJA IDENTIFICADA a sua autora (Sônia Lúcia).

2 -"Haverá amor mais especial do que aquele que une avós e netos? A resposta só pode ser uma: não!

 *  Dia Mundial dos Avós (26 de julho). 
 Haverá melhor altura para celebrarmos as brincadeiras, as aventuras, os chocolates comidos às escondidas e os mimos sempre à nossa espera? Os avós são um porto seguro. Para uns, os maiores confidentes. Para outros, os companheiros nas horas de rebeldia. O “não” é uma palavra que nem sequer entra no seu dicionário. Com eles tudo é possível. Num dia tão especial como este, conhece alguns livros que espelham a relação entre avós e netos e ajudam a compreender melhor este amor que não tem fim."
FONTE ilustrativa (anterior à história) e textual *( NOTAS IMPORTANTES - Nº 2):
" 7 HISTÓRIAS DE AVÓS E NETOS" - Via Internet- Google 

quinta-feira, 19 de julho de 2018

"DIA DA CARIDADE" - PESQUISA

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"O Dia da Caridade é comemorado anualmente em 19 de julho.
Esta data tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a prática e difusão da solidariedade, como um meio para desenvolver um bom entendimento entre todos os seres humanos.
A caridade é uma das qualidades mais defendidas pela maioria das religiões, que insistem que a principal definição de caridade é “amar e ajudar ao próximo”.
Com o intuito de reforçar o sentimento de altruísmo entre os brasileiros, foi criado o Dia da Caridade no Brasil, oficializado com a Lei nº 5.063, de 4 de julho de 1966, decretado pelo então presidente Humberto Castelo Branco.
De acordo com a lei, fica a cargo dos Ministérios de Saúde, Educação e Cultura organizar e promover o calendário de comemorações desta data.
Entre as atividades mais frequentes no Dia da Caridade, destaca-se a visita aos lugares onde a tristeza, pobreza e pessoas necessitando de carinho e atenção sejam presentes. Asilos, hospitais, casas de misericórdias, orfanatos e presídios são alguns exemplos.
O mundo ainda celebra o Dia Internacional da Caridade em 5 de setembro, data esta criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), através da Resolução 67/105, de 2012.
A escolha do dia 5 de setembro é uma homenagem ao aniversário da morte de Madre Teresa de Calcutá."
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 - "Fora da Caridade não há salvação". ALLAN KARDEC
Pesquisa e postagem por Sônia Lúcia

"O MOSQUITO E O LEÃO"

   
Resultado de imagem para o mosquito e o leão"Um mosquito aproximou-se de um leão e disse: "Nem eu tenho medo de ti, nem tu és mais poderoso do que eu. Se tu não concordas, diga-me, de que serve tua força? De arranhares com as garras e de ferires com os dentes? Isso uma mulher que briga com o seu marido também faz. Mas eu sou muito mais forte do que tu Se queres, vamos ao combate".  E, tocando sua trombeta, o mosquito o atacou, picando-lhe o focinho à volta das narinas, onde não  havia pelos. E o leão feria-se com suas próprias garras até que, cansado, desistiu do combate. E o mosquito que vencera o leão, soou sua trombeta. Entoou o hino da vitória e saiu voando. E foi quando embaraçou-se nas teias de uma aranha e, sentindo que era devorado, lamentava-se porque, tendo derrotado o mais forte adversário, perecia nas garras de um animal tão vil quanto uma aranha."
    
FONTE: Fábulas de Esopo

CONCLUSÃO PESSOAL:
   De que valeram a prepotência e arrogância desmedida desse  animal, de vis intenções, que se aproveitando da fraqueza de um outro, achava que seria sempre invencível, se imediatamente tivera uma reação à altura de sua ação?
   Assim mesmo são aquelas pessoas que pensam serem infalíveis todas as vezes... quando de posse de suas maldades desmedidas.
    Tal como entre nós, de vez em quando, a reação vem logo em seguida da ação. (Sônia Lúcia)

Imagem retirada do Google apenas para ilustração.
Postado por Sônia Lúcia

segunda-feira, 2 de julho de 2018

ABELHINHA FLOR (Continuação)


Nossa amiga ABELHINHA FLOR
depois de tanto apanhar,
não quis mais sentir dor,
para não ter que chorar.

Já não era tão menina
queria o  dom aproveitar.
Resultado de imagem para uma abelhinhaEra muito adrenalina.
Acharia os besouros para tudo acertar.

Lembram? Queria ser artista
e como abelha  inovar,
mas longe fazer novela, ser humorista...
Queria mesmo cantar!

Encontrando seus amigos,
passou logo a prosear
saindo do seu castigo
até uma banda formar.

Feliz da vida ficou.
Procurou também casar
e até poetisa virou. 

       Autoria e postagem de Sônia Lúcia 

OBSERVAÇÕES:

Lembram da Abelhinha Flor homenageada por uma história-poema em 13/11/2017?
Prossigo a homenagem através da continuidade no poema acima.

Imagem do Google, simplesmente para ilustrar a postagem no blog. Espero ordem para sua exclusão, caso assim o desejarem.