Há algum tempo atrás, havia uma linda fonte,
aparentemente fora do conhecimento e acesso humano. A água que brotava era
límpida feita cristal.
Ambas viviam juntamente com toda a flora e fauna, tranquilas, e em perfeita harmonia, porém, o som dessas águas era ouvido há muitos pés. A fonte empurrava a água,
delicadamente, formando um discreto córrego que engrossava, a medida que ela se
distanciava, até dar lugar a uma pequena, mas linda cachoeira.
O que não se sabia, no entanto, é que havia uma
equipe de grandes empresários, que sobrevoando de helicóptero, presenciara a
sua existência, e assim, demonstrara interesse em beneficiar para eles mesmos a enorme
área onde ficava a fonte, quando especulavam por ali.
Deslumbrando-se com o tamanho daquela reserva natural, resolveram atuar,
planejando clandestinamente, um terrível crime ambiental, totalmente desprovidos de
sensibilidade, nada enxergando, senão as cifras que o projeto custaria aos seus
bolsos.
Durante dias e dias, planejaram às
escondidas. Até que, em menos de dois anos, estavam prontos para o ataque do
investimento e iniciar a obra idealizada...
Enquanto tudo isso acontecia, os animais se preocupavam
com sua sobrevivência e conversavam entre si. Os mais sensíveis, suspiravam e
até choravam dizendo assim:
- O que será de nós?
- Somos os cuidadores desta floresta para
que a todos nunca falte o suprimento
para a vida do Planeta.
E os mais sensíveis até choravam.
As mamães diziam: - O que será de nossos
filhotes?
Aproximava-se o dia da “benfeitoria”. Aterrariam a fonte,
tão útil e querida por todos. Estavam os bichos muito tristes, foi então que D. Coruja,
unindo-se a D. Águia, resolveram fazer uma reunião com aquele "povo" dali, a fim de
tomar uma decisão a partir da seguinte ideia: atacariam a equipe, em legítima defesa e em
favor de todos.
Escolheram um dia calmo para a reunião.
Domingo talvez. Compareceram animais de toda espécie e de todas as partes. E a ideia lançada por D. Coruja e D. Águia, uma vez exposta, foi
aceita por unanimidade:
Eis a exposição detalhada das duas aves: - Os animais de
grande porte ficariam, durante o ataque, escondidos nos arbustos, a espreita de alguma reação mais
violenta dos homens. As aves como
corujas e águias soltariam seus sons estridentes, sobrevoando na cabeça dos invasores e uma grande quantidade de insetos voadores e não voadores os atacariam. Tudo isso aconteceria, por ocasião da violência daquela equipe; enquanto isso, animais, como camelos e girafas fariam a vigilância em rodízio ficando, portanto, de sobreaviso...
Tudo preparado de ambos os lados, e nada acontecia! eis que algo inusitado surgiu sem que eles soubessem. A Secretaria do Meio Ambiente descobriu os planos daquela equipe, e tomou as medidas cabíveis ao caso.
E em resumo: até hoje os animais estão lá, a postos aguardando e prontos para atacar a quem tiver a ousadia de destruir a Fonte que enriquece o seu habitat.
Postagem e Autoria de: Sônia Lúcia
Comentários da Autora:
* Essa historinha que você acabou de ler é de minha inteira criatividade e com a qual procurei fazer uma pequena homenagem à Natureza no "Dia do Meio Ambiente" - supostamente por alguns, nesta data: 05 de junho. Espero receber sugestões, estando pronta para aceitar parceria para outras histórias. Entre em contato, caso esteja interessado(a). Para mim será um grande prazer. Aguardo você!
* NÃO será permitido a REPRODUÇÃO da obra presente sem a devida identificação da autora.
OBRIGADA!!!Agradecimentos à Fonte da imagem: Google
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