terça-feira, 19 de junho de 2018

A FAMÍLIA DAS RAPOSAS

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  Certa raposa vivia solitária na jaula de um zoológico, se recuperando física e moralmente, após sofrer o ataque de uns caçadores, que mais pareciam selvagens do que os próprios selvagens da floresta onde vivia. Ali recebeu o nome de Fifi, a Raposinha.
  Meses depois, o mesmo aconteceu em outra floresta - nos EUA, com uma espécie macho ( longe daquela floresta onde vivia  a nossa primeira personagem).
   A recém-chegada raposa foi apelidada de Fado. Após ter sido tratada com todo o carinho e rigor que seu caso requereu, no entanto, a equipe do zoológico conseguiu curá-la. Passando a ser feita uma preparação especial para colocar os dois animais na mesma jaula. Mais um tempinho precisou ser investido e ele não demorou  um mês para que já fosse possível unirem o casal.
   Um ano depois Fado e Fifi acasalaram e deram a luz a uma fofinha por nome Fetiche.
   Estavam então, felizes. Brincavam cheio de ternura, os três,  mas com muito rigor familiar. 
  Já se pensava em aumentar a família da espécie, trazendo aos poucos raposas que foram resgatadas de maus-tratos em diferentes lugares. E com bastante sutileza, ampliaram a jaula existente. E como se fosse quartos em anexos iam habitando novas moradoras; de acordo com o temperamento observado em cada animal.
   A grande família de raposas foi formada lentamente, a partir daí, até que o local fosse sofrendo mudanças extraordinárias, ao ponto de não darem mais conta de "batizarem" cada morador ou moradora que chegava, e transformarem o velho zoológico em abrigo/reserva para aqueles animais, sofridos no seu passado, em seu próprio habitat, muitos pela maldade humana.
  - As outras espécies animais? Ah! Esses ganharam um novo e bonito zoológico. E saindo de pouquinho em pouquinho, foram se adaptando a uma nova morada.
Findo então a história iniciada com Fifi a Raposinha Solitária, a família cresceu e prosperou grandemente.


Conclusão:
E então amigos, gostaram da inusitada historinha da família: Fado, Fifi e Fetiche? Mas com tanto amor, desconfio que procriaram outros "rapozinhos" e "rapozinhas" F... ... ...

EU:
   Mais uma vez quero deixar esclarecido que esta obra surgiu do meu interior, acredito mesmo que vindo do Alto, pois, normalmente a inspiração surge sem qualquer  preparação de alguma ou leitura prévia, visão ambiental ou fato ocorrido, que traga algo parecido, seja nos nomes dos personagens, no desenvolvimento do texto ou nas tramas que ele contém, que o qualifique ter sido plagiado
   Saibam pois, que vai surgindo e passando: da mente para a tela, parecendo do nada. Em todo o processo de construção eu vou e volto (gastaria muita borracha, caneta e papel se fosse manualmente escrito), construir/desconstruir, fazendo e refazendo continuamente. Tarefa mui trabalhosa, porém muito mais prazerosa, na base do "ensaio e erro". Pesquisando espécies, lugares, vocabulário e algumas vezes, crio neologismos para aquele momento textual. 
   Saibam também que desconsidero que a Redação (tenha como regra literária rígida? ) não deva fugir da norma: Princípio, Meio e Fim. Aliás, na maioria dos meus textos criativos, tudo o que é interessante e oportuno para meu assunto e contexto, vai aparecendo como mágica: num fazer, revisar inúmeras vezes, apagar e reescrever constante (como disse acima). Nunca sei como vai ser o fim. E de repente, já mentalmente cansada surge como luz, um "estalo" no final:"heureca". E ele é sempre FELIZ para mim e dentro dos meus princípios, como pessoa, o que passo para mim como autora.
   Deixo claro também o meu ecletismo. Copiar, tudo igual não condiz muito comigo. Gosto mesmo é de ter trabalho, criar, inventar, inovar. Por isso, convido você, amigo se pensar desse jeito que penso:
    VENHA FAZER PARCERIA COMIGO! ESTOU LHE ESPERANDO!

Agradeço a Deus que me propiciou esse dom, o qual abraço com todo carinho, dedicação e respeito.E como encerramento, não preciso dizer deste grande Amor que amanhece, vive, dorme comigo e com certeza comigo irá morrer, uma vez que comigo nasceu.

                                                  Autora textual:   Sônia Lúcia

NOTA importante:
A imagem foi copiada do Google apenas para fins ILUSTRATIVOS do texto enquanto o mesmo estiver no blog, sem  interesse algum lucrativo. Podendo ser removida a qualquer instante (seja por solicitação do autor da imagem ou quando o texto for retirado do blog).
Caso o autor da imagem opte por sua retirada imediata, encontro-me a sua inteira disposição para cumprir tal exigência. 
                                    OBRIGADA,
                              Sônia Lúcia

terça-feira, 5 de junho de 2018

A FONTE DE ÁGUAS CRISTALINAS


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     Há algum tempo atrás, havia uma linda fonte, aparentemente fora do conhecimento e acesso humano. A água que brotava era límpida feita cristal. 
Ambas viviam juntamente com toda a flora e fauna, tranquilas, e em perfeita harmonia, porém, o som dessas águas era ouvido há muitos pés. A fonte empurrava a água, delicadamente, formando um discreto córrego que engrossava, a medida que ela se distanciava, até dar lugar a uma pequena, mas linda cachoeira.
    que não se sabia, no entanto, é que havia uma equipe de grandes empresários, que sobrevoando de helicóptero, presenciara a sua existência, e assim, demonstrara interesse em beneficiar para eles mesmos a enorme área onde ficava a fonte, quando especulavam por ali.
  Deslumbrando-se com o tamanho daquela reserva natural, resolveram atuar, planejando clandestinamente, um terrível crime ambiental, totalmente desprovidos de sensibilidade, nada enxergando, senão as cifras que o projeto custaria aos seus bolsos.
  Durante dias e dias, planejaram às escondidas. Até que, em menos de dois anos, estavam prontos para o ataque do investimento e iniciar a obra idealizada...
    Enquanto tudo isso acontecia, os animais se preocupavam com sua sobrevivência e conversavam entre si. Os mais sensíveis, suspiravam e até choravam dizendo assim:
    - O que será de nós?
    - Somos os cuidadores desta floresta para que a todos nunca falte  o suprimento para a vida do Planeta.
    E os mais sensíveis  até choravam.
    As mamães diziam: - O que será de nossos filhotes?
   Aproximava-se  o dia da “benfeitoria”. Aterrariam a fonte, tão útil e querida por todos. Estavam os bichos  muito tristes, foi então que D. Coruja, unindo-se a D. Águia, resolveram fazer uma reunião com aquele "povo" dali, a fim de tomar uma decisão a partir da seguinte ideia: atacariam a equipe, em legítima defesa e em favor de todos.
    Escolheram um dia calmo para a reunião. Domingo talvez. Compareceram animais de toda espécie e de todas as  partes. E a ideia lançada por D. Coruja e D. Águia, uma vez exposta,  foi aceita por unanimidade:
     Eis a exposição detalhada das duas aves: - Os animais de grande porte ficariam, durante o ataque, escondidos nos arbustos, a espreita de alguma reação mais violenta dos homens.  As aves como corujas e águias soltariam seus sons estridentes, sobrevoando na cabeça dos invasores e uma grande quantidade de insetos voadores e não voadores os atacariam. Tudo isso aconteceria, por ocasião da violência daquela equipe; enquanto isso, animais, como camelos e girafas fariam a vigilância em rodízio ficando, portanto, de sobreaviso...
      Tudo preparado de ambos os lados, e nada acontecia! eis que algo inusitado surgiu sem que eles soubessem. A Secretaria do Meio Ambiente descobriu os planos daquela equipe, e tomou as medidas cabíveis ao caso.
     E em resumo: até hoje os animais estão lá, a postos aguardando e prontos para atacar a quem tiver a ousadia de destruir a Fonte que enriquece o seu habitat.

             Postagem e Autoria de: Sônia Lúcia

           Comentários da Autora:


   * Essa historinha que você acabou de ler é de minha inteira criatividade e com a qual procurei fazer uma pequena homenagem à Natureza no "Dia do Meio Ambiente" - supostamente por alguns, nesta data: 05 de junho. Espero receber sugestões, estando pronta para aceitar parceria para outras histórias. Entre em contato, caso esteja interessado(a). Para mim será um grande prazer. Aguardo você!
  * NÃO será permitido a REPRODUÇÃO da obra presente sem a devida identificação da autora.
                                                  OBRIGADA!!!

Agradecimentos à Fonte da imagem: Google