Certo dia trouxeram de presente para ela, um rouxinol que sempre vivera em cativeiro numa grande gaiola com outras espécies de aves. Sendo acometidos por certa doença, morreram todos os outros, ficando como sobrevivente apenas ele, o rouxinol. Desde então, vivia triste, o coitadinho, parando até de cantar! Mansinho. Passava de mão em mão. D Judite aceitou contente, o belo presente. Apresentou-o ao Juca, que muito desconfiado, só olhava para todos sem emitir nenhuma palavra, nenhum som.
D. Judite passou a se preocupar com o mutismo de seu bichinho, antes tão alegre e falador.
"- Deus do Céu! Que houve com meu filhinho?" Perguntava-lhe com a mesma voz doce de sempre. Mas ele só olhava assustado. Pouco comia também. O rouxinol, passando o primeiro momento, cantarolava baixinho... Achou melhor levar os dois ao veterinário, que aconselhou um adestrador para reeducar o Juca, que achava seu comportamento normal, uma vez que, antes sozinho, reinava na casa onde vivia. E assim fez D. Judite. Como não tinha muito com o que pagar por muitos dias. Após três dias apenas, foi muito bem orientada pelo profissional que lhe passou muitas dicas de atitudes, mas também como dialogar bastante com eles. E começando assim com o papagaio: "- E então meu Juquinha, vamos dar um nome ao seu novo amiguinho? Alguns dias depois, tudo em paz e a senhora, ao perguntar novamente, ele respondeu com sua voz rouca já conhecida por todos: "- Chicooo!
Autora: Sônia Lúcia
Conclusão:
Nessa vida há tempo pra tudo. O que devemos fazer é dosar nossa paciência para a espera do tempo que se há de precisar. No texto abaixo, um autor que desconheço faz uma colocação a respeito:
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