domingo, 18 de junho de 2017

FESTAS JUNINAS NO INTERIOR E NA CIDADE


Resultado de imagem para ANIMAÇÃO JUNINA COM GIFS
  Esta é a história,  ou melhor, apenas um fato ocorrido no mês junino.
 Eram quatro amiguinhos. Suzi e Francisco moravam na cidade grande, Maria e Juvenal eram filhos de um caseiro. Conheceram-se  e fizeram amizade rapidamente, por ocasião da recontratação dos pais para o trabalho da roça. Mas com tempo suficiente para se tornarem simpáticos entre si...
  Finalzinho de maio, O sr. José, pai dos garotos negociou com um tio, típico solteirão, muito idoso e sem  filhos, uma fazendola que administrava sozinho, mas a idade o vencera e nem tinha mais como fazer todo o serviço, e com as finanças já um pouco atrasadas. Na ocasião do primeiro contato, as crianças do lugar combinaram ir para a cidade, tão logo entrassem de férias. E como no interior tudo acontecia ou acontece ainda, mais cedo, em início de junho, os garotos dali, por serem estudiosos, entraram de férias e já combinavam com os pais, passá-las na casa dos patrões, para conhecerem a cidade grande.
  Tudo acertado, lá se foram eles contentes da vida! E a maior expectativa era ver de perto como eram ali os festejos juninos.
 Gostaram de tudo; dos passeios, do cinema, dos programas de entretenimento que passavam na TV, desconhecida para eles, porém chegava a véspera de Sto, Antônio e... nenhuma fogueira a vista, nenhuma rua enfeitada de bandeirinhas e balões! Cadê as festinhas de rua? e quadrilhas? boi-bumbá, então... nem se fala! Danou-se! Suzi e Francisco quase não brincavam, estudando para as últimas provas do semestre... A tristeza só não foi maior, devido as músicas animadas que D. Irlanda, notando o acontecido, colocava pra tocar, além da compra de fogos e estalinhos e um bolo de fubá que fez. E a noite,  rodeados das crianças da vizinhança que também se empolgavam ao verem os folguedos que os entretinham!
  - Chi! Quero ir pra minha casa no São João, dançar nossa quadrilha, tomar mingau e comer espigas assadas, bolo, pipoca e canjica com aluá - dizia Maria, que era a mais velha dos dois, chorando saudosa.
  E voltaram para casa oito dias depois, mais felizes do que quando foram!
  Invertendo-se a história, lá foram as crianças da cidade para o sítio, apressando suas provas no colégio. E realmente. Era véspera de São João e tudo era animado! As ruas todas enfeitadas, prontas pra receber os pares das quadrilhas e o cheirinho bom das comidinhas no ar! Fogos e estalinhos também...
  E assim, termino meu relato junino, fazendo essa comparação cultural, atualmente fora de moda, entre a cidade grande e o interior do Estado com as crianças da metrópole entrando também na animação ao redor da fogueira brincando e soltando fogos !!!
                    Sônia Lúcia
A autora todos os direitos.
Imagem relacionada
Imagens do Google

sábado, 3 de junho de 2017

A HISTÓRIA DO SANTO CASAMENTEIRO

Resultado de imagem para imagem de sto antonio com gifs
Eis que se aproxima O DIA DE SANTO ANTÔNIO - 13 de junho!
Vamos homenageá-lo com a pesquisa abaixo:
"Passando o fervor dos casais apaixonados, 13 de junho é o dia em que as mulheres solteiras oram para Santo Antônio trazer o amor de suas vidas. Mas você sabe por que Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro?
Batizado de Fernando Bulhões, Santo Antônio era um frade franciscano, nascido em 1195, em Portugal, mas viveu durante a maior parte de sua vida em Pádua, na Itália. Apesar de não ter em seus sermões nada específico sobre casamentos, Santo Antônio ficou conhecido como o santo que ajuda mulheres a encontrarem um marido por conta da ajuda que dava a moças humildes para conseguirem um dote e um enxoval para o casamento.
Reza a lenda que, certa vez, em Nápoles, havia uma moça cuja família não podia pagar seu dote para se casar. Desesperada, a jovem – ajoelhada aos pés da imagem de Santo Antônio – pediu com fé a ajuda do Santo que, milagrosamente, lhe entregou um bilhete e disse para procurar um determinado comerciante. O bilhete dizia que o comerciante desse à moça moedas de prata equivalentes ao peso do papel. Obviamente, o homem não se importou, achando que o peso daquele bilhete era insignificante. Mas, para sua surpresa, foram necessários 400 escudos da prata para que a balança atingisse o equilíbrio. Nesse momento, o comerciante se lembrou que outrora havia prometido 400 escudos de prata ao Santo, e nunca havia cumprido a promessa. Santo Antônio haveria de fazer a cobrança daquele modo maravilhoso. A jovem moça pôde, assim, casar-se de acordo com o costume da época e, a partir daí, Santo Antônio recebeu – entre outras atribuições – a de “O Santo Casamenteiro”.
Outra história que envolve a fama de Santo Antônio é a de que uma moça muito bonita, que havia perdido as esperanças de arranjar um marido, apegou-se a Santo Antônio. Dizem que a mulher adquiriu uma imagem do santo e colocou-a em um pequeno oratório. Todos os dias, a jovem colhia flores e as oferecia a Santo Antônio sempre pedindo que este lhe trouxesse um marido.
Mas, passaram-se semanas, meses, anos… e nada do noivo aparecer.
Então, tomada pelo desgosto e pela ingratidão do santo, ela atira a imagem pela janela.
Neste exato momento, passava um jovem cavalheiro que é atingido pela imagem do Santo. Ele apanha a imagem e vai entregar à jovem, que se apaixona por ele e atribui a sua chegada a fé por Santo Antônio.
A partir daí, as moças solteiras que querem casar começaram a fazer orações pedindo ajuda ao santo e cultuando sua imagem. Entre as simpatias mais populares, acredita-se que as jovens devem comprar uma pequena imagem do Santo e tirar o Menino Jesus do colo, dizendo que só o devolverá quando conseguir encontrar o amor, ou ainda, virar o Santo Antônio de cabeça para baixo." 
Enviado por Gomes Tobias
Da Editora ModernaI

Imagem  do Google