sábado, 20 de outubro de 2018

A BORBOLETA E A FLOR

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"Certa vez, um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta.
Mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta.
O homem ficou triste, pois não entendeu o
porque do seu pedido vir errado.
Daí pensou:
"Também com tanta gente para atender..."
E resolveu não questionar.
Passado algum tempo, o homem foi
verificar o pedido que tinha esquecido.
Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto,
havia nascido a mais bela das flores.
E a lagarta transformara-se em uma 
belíssima borboleta.

Deus sempre age certo.
O seu caminho é sempre o melhor,
mesmo que aos nossos olhos
pareça estar dando tudo errado.
Se você pediu uma coisa e recebeu outra, confie.
Nem sempre o que você deseja é o que você precisa.
Como ele nunca erra na entrega dos
seus pedidos, siga em frente,
sem murmurar ou duvidar.
O espinho de hoje será a flor de amanhã!"

FONTE:
    Pesquisa - Internet / "MENSAGENS DA MANHÃ"

                               ( AUTOR DESCONHECIDO)

Meu Comentário:
   Essa historinha foge um pouco dos padrões de quase todas as que estou habituada a postar. Com características de poema na distribuição de suas linhas, transmite ao leitor, algo de poético em seu contexto. 
Logicamente que ela nos apresenta algo de religioso e mesmo Divino. A  moral que tiramos após a leitura bem compreendida, nos confirma a presença do que nos ocorre no dia a dia. Quando nossos desejos são totalmente contrários aquilo que pedimos e certos sonhos desabam por outros caminhos, diferentes do que foi almejado, muitas vezes por longo período. Finalmente, só Deus sabe o quê, e do que necessitamos, além do momento certo.
  Então, só a certeza da Sua existência é que pode nos mostrar a felicidade, embora, para nós, aparentemente tardia. 
                   Pesquisa e postagem de Sônia Lúcia.

NOTA IMPORTANTE:


   Imagem fornecida pelos recursos do Google, apenas para fins ilustrativos, no blog. Portanto, sem qualquer interesse que vise lucro
financeiro. Aguardamos a sua retirada, se assim o autor desejar.
OBRIGADA!




                           


quarta-feira, 17 de outubro de 2018

171º ANIVERSÁRIO de CHIQUINHA GONZAGA

                    Chiquinha Gonzaga

                Biografia (resumo) de Chiquinha Gonzaga

   Chiquinha Gonzaga (1847-1935) foi compositora, pianista e maestrina brasileira, a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Autora da primeira marchinha de carnaval "Ô Abre Alas".

                                 Nascimento e juventude

   Francisca Edwiges Neves Gonzaga, conhecida como Chiquinha Gonzaga, nasceu no Rio de Janeiro no dia 17 de outubro de 1847. Filha de José Basileu Alves Gonzaga, primeiro-tenente, de família ilustre do Império, e Rosa Maria Neves Lima, mestiça, filha de uma escrava, uma relação rejeitada pela família de Basileu. Chiquinha recebeu a mesma educação dada às crianças burguesas da época. Estudou português, cálculo, francês e religião, com o Cônego Trindade, amigo da família. Desde criança mostrou interesse pela música. Foi aluna do Maestro Lobo. Com 11 anos estreou como compositora com uma cantiga de Natal, intitulada “Canção dos Pastores”.

                                         Casamentos

   Em 1863, com dezesseis anos, Chiquinha Gonzaga se casa com Jacinto Ribeiro do Amaral, oficial da Marinha Mercante, oito anos mais velho que ela. Ganhou de seu pai, um piano de presente de casamento. Chiquinha, com um gênio forte e decidido, continua sua dedicação ao piano, compondo valsas e polcas, para desagrado do marido. Em 1864 nasce seu filho João Gualberto e em 1865 nasce Maria do Patrocínio.
   Em 1865, Jacinto torna-se sócio do Barão de Mauá para exploração do navio São Paulo, fretado pelo Governo, para o transporte de escravos, armas e soldados para a Guerra do Paraguai. Chiquinha foi obrigada a acompanhar o marido em algumas viagens. Insatisfeita com a situação de viajar reclusa em seu camarote, pois as ordens do marido era que ela não se envolvesse com música, Chiquinha resolve então voltar com o filho para a casa de seus pais, onde havia ficado sua filha Maria. Não tendo apoio da família e descobrindo que está grávida volta a viver com seu marido. Em 1867 nasce seu terceiro filho Hilário, mas o casamento durou pouco tempo.
   Após a separação, a música volta a fazer parte da vida de Chiquinha. Em pouco tempo, passa a viver com o Engenheiro João Batista de Carvalho Júnior. Levando seu filho João Gualberto, o casal vai morar em uma fazenda em Minas Gerais. Em 24 de agosto de 1876 nasce Alice, filha do casal. Pouco depois descobre a traição do marido e retorna para o Rio de Janeiro, com seu filho João Gualberto, deixando Alice com o pai, que a entregou a sua irmã, Henriqueta.

Musicais

   Chiquinha voltou a viver da música. Dava aulas de piano e obteve grande sucesso, compondo polcas, valsas, tangos e cançonetas. Ao mesmo tempo, juntou-se a um grupo de músicos de choro. Foi a necessidade de adaptar o som de seu piano ao gosto popular que lhe valeu a glória de se tornar a primeira compositora popular do país. O sucesso de Chiquinha Gonzaga foi em 1877, com a composição "Atraente", um animado choro. A partir da repercussão de sua primeira composição impressa, Chiquinha resolveu se lançar no teatro de variedades, mesmo enfrentado no preconceito, mas finalmente inicia sua carreira de maestrina com a revista "A Corte na Roça", de 1885. Sua música faz grande sucesso e Chiquinha recebeu vários convites de trabalho. Em 1897, todo o Brasil dançou sua estilização da dança rural corta-jaca, sob a forma de tango "Gaúcho". Sua carreira ganhou prestígio com a marcha-rancho "Ô Abre Alas", composta em 1899, a pedido dos componentes do cordão carnavalesco Rosa de Ouro: Ô abre alas! / Que eu quero passar (bis) / Eu sou da lira / Não posso negar (bis) / Ô abre alas! / Que eu quero passar (bis) / Rosa de Ouro / É que vai ganhar (bis).
  Nesse mesmo ano, Chiquinha conhece o músico português, João Batista Fernandes Lages, que vivia no Rio de Janeiro. Chiquinha com 52 anos e ele com apenas 16, começaram um relacionamento. Para não enfrentar o moralismo da época, Chiquinha registrou João Batista como seu filho.
   A peça de teatro "Forrobodó", musicada por Chiquinha Gonzaga, que estreou em 1912, bateu um recorde de permanência em cartaz atingindo 1500 apresentações. As músicas foram cantadas por toda cidade. "Forrobodó" tornou-se o maior sucesso teatral de Chiquinha e um dos maiores do Teatro de Revista do Brasil.
   Em 1934, aos 87 anos, Chiquinha Gonzaga escreveu seu último trabalho, a partitura da opereta "Maria". Como maestrina, atuou em 77 peças teatrais, tornando-se responsável por cerca de 2.000 composições. Foi cercada dessa glória que Chiquinha Gonzaga viveu em companhia de João Batista. Chiquinha Gonzaga batalhou para receber os direitos autorais, depois de encontrar em Berlim várias partituras suas, reproduzidas sem autorização. Foi a fundadora, sócia e patrona da SBAT - Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, ocupando a cadeira nº. 1.
Chiquinha Gonzaga faleceu no Rio de Janeiro, no dia 28 de fevereiro de 1935.
FONTE  da PESQUISA: https://www.ebiografia.com/chiquinha_gonzaga/
                                   Postagem por SÔNIA LÚCIA 
NOTA: 
           À referida FONTE os meus AGRADECIMENTOS.