"Finalmente..."!
- "...Irmãos Metralha e Mancha Negra, Penitenciária de Patópolis... e ACABOU!" - Falou um dos duendes.
- "Ufa! Agora posso descansar um pouco!" - Retrucou aliviado Zé Carioca.
- "Vejam o Papai Noel, está chegando!" - Referiu um do grupo ao escutar o "tlim! tlim! tlim!" das renas do Papai Noel.
- "Viva! Iupii!" - Festejou um outro.
- "Oba! Agora que o serviço já acabou, vou pedir pra ele me deixar ir embora!" - Pensou o Zé Carioca.
- "Oh, oh, oh! Olá rapazes! Vejo que vocês trabalharam direitinho! Mas tive alguns contratempos e precisarei de alguém que me ajude nas entregas!" - Pediu Papai Noel. Só dando tempo do Zé dizer: - "Eu queria pedir ao senhor pra..."
- "Pra me ajudar Zé? Puxa! Nunca tive um secretário tão esforçado!"
- "Glup! Não, Papai Noel! Eu só queria..."
- "Ora não precisa ficar tão acanhado Zé! Afinal, você é o meu secretário!"
- "Bem eu... glup! E-Está bem!" Falou o Zé, constrangido. - e pensando assim: - " por que eu não aprendo a calar o bico?"
- "Muito bem! Você entregará somente as encomendas de Gansópolis! O resto fica por minha conta! Agora pegue o trenó sobressalente... E boa viagem!" - falou Papai Noel com firmeza. Enquanto Zé Carioca, atrapalhado, respondeu:
- "Mas eu nunca dirigi um trenó antes e..."
- "Não se preocupe com isso, Zé! As minhas renas conhecem perfeitamente o caminho! É só você segurar as rédeas e, depois, jogar os pacotes pelas chaminés!"
- "C-chaminés?" - Titubeou o Zé."
- "Sim! E é bom você se apressar! Falta apenas uma hora pra meia-noite!" - falou rigidamente, Papai Noel.
- "Eu vou ter só uma hora pra entregar tudo isso?" - Disse preocupado o Zé.
"E assim..."
- "Nunca trabalhei tanto na minha vida! Mas, quando a Rosinha e o Nestor virem o que vou dar a eles de Natal, vai valer a pena" - falou Zé Carioca conformado.
E lá se foi o protagonista da história segurando as rédeas das renas e estas com seu conhecido barulho:
- "Tlim! tlim! tlim! tlim!"
Enfim, Zé Carioca visualizou a placa de aviso enterrada nas nuvens: "BENVINDO À GANSÓPOLIS" - e mais contente:
"Chegamos! Agora é só ir distribuindo os presentes!"
E dirigiu-se à primeira residência de nº 251 - GANSELMO.
"Seu Ganselmo... confere!"
E sob o "Tlim! Tlim!" das renas tentou fazer a entrega. Porém o presente não entrava na chaminé.
Zé cansado, reclamou:
- "Uf! Não quer entrar!" - tomou uma atitude: - "se não vai por bem, vai por..."
"Iau! - Lá se foi o Zé entrando também pela chaminé. Ao conseguir sair, bradou:
- "Quase que o seu Ganselmo recebe um papagaio do Papai Noel!" - Falou o Zé, já se dirigindo para as outras entregas.
E a Lua Cheia despontava brilhante no Céu azul Natalino.
- "Seu Gann Gorra... confere!"
- "Essa é boa! Agora o pacote é pequeno demais!" - retrucou ao se deparar com uma enorme chaminé.
"E, um pouco antes da meia-noite..."
- "Ufa! Esta foi a última entrega! Agora é só devolver o trenó pro Papai Noel e ir até a casa da Rosinha cear e..." - lá se foi ele com as renas:
"Tlim! tlim! tlim! tlim!"
FINAL DA SEGUNDA PARTE !!!
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